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Dólar devolve parte de perdas e fecha quase estável

Por Da Redação
4 jan 2012, 16h47

Por Nalu Fernandes

São Paulo – O choque de realidade ditou o tom no exterior nesta quarta-feira, após o otimismo no retorno aos negócios pelas principais praças financeiras ontem. A renovação do temor quanto ao nível de liquidez dos bancos na zona do euro fez com que investidores buscassem abrigo no dólar, chegando a colocar o euro abaixo de US$ 1,29 durante a sessão.

Por aqui, após descolar-se na maior parte do dia da alta em relação ao euro, principalmente, e ter renovado mínimas ante o real ao longo do dia, o dólar devolveu quase toda a perda intradia e fechou com leve baixa de 0,05%, cotado a R$ 1,8290 no balcão. O comportamento da moeda refletiu expectativas renovadas de que empresas brasileiras possam fazer captações externas no curto prazo, na esteira da reabertura do bônus brasileiro em dólar Global 2021 ontem, e por indícios de realocação estratégica de instituições na moeda brasileira. No balcão, a máxima da moeda norte-americana foi a R$ 1,8360 e a mínima, de R$ 1,8200.

Na BM&F, o dólar à vista fechou em R$ 1,8273, com queda de 0,23% (dados finais). Na máxima, atingiu R$ 1,8340 e, na mínima, R$ 1,8209. A divisa norte-americana passou a segunda parte da sessão em declínio ante o real, sugerindo que parte relevante desse comportamento tem cunho doméstico. Operadores argumentam que bancos estão com posições vendidas em dólares nos mercados à vista e futuro.

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No exterior, depósitos overnight no Banco Central Europeu (ECB) alcançaram nova máxima histórica, indicando que os bancos continuam inclinados a manter recursos no BCE, evitando emprestar para outros bancos. O valor depositado pelos bancos na linha overnight do BCE, que paga taxa de juros de 0,25%, subiu para � 453,181 bilhões na terça-feira, de � 446,262 bilhões no dia anterior.

Os leilões de títulos soberanos da Alemanha e de Portugal tiveram yield mais baixos do que em leilões anteriores, enquanto Hungria foi obrigada a rejeitar as propostas para a troca de bônus, alegando que o yield (taxa de retorno) cobrado estava muito elevado. Analistas estimam que a Itália tem cerca de 200 bilhões de euros (US$ 260,6 bilhões) em dívida vencendo em 2012.

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