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Dólar cai pela terceira sessão seguida e fecha a R$ 3,84

Queda de 1,48% refletiu mais uma vez apostas de que o Federal Reserve, banco central americano, só elevará os juros nos EUA no ano que vem

Por Da Redação
6 out 2015, 17h30

O dólar fechou em queda de mais de 1% pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira e voltou a ser negociado abaixo de 3,85 reais, ainda refletindo apostas de que o Federal Reserve, banco central americano, só elevará os juros no ano que vem. No fim do dia, o dólar recuou 1,48%, a 3,84 reais na venda, acumulando queda de 4,15% desde a última quinta-feira. A perspectiva de que os juros americanos continuem quase zerados até o ano que vem, sustentando a atratividade de ativos brasileiros, vem reduzindo as cotações do dólar nos últimos dias.

“O mercado valeu-se do dólar mais fraco no mercado externo para vender divisas”, disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado. Segundo profissionais do mercado de câmbio, também contribuiu para a queda a sinalização de melhora na governabilidade da presidente Dilma Rousseff iniciada com o anúncio da reforma ministerial, na última sexta-feira, e reforçada hoje por declarações de executivos da agência de classificação de risco Moody’s.

Durante conferência anual da agência, a diretora-gerente da Moody’s Latin America, Susan Knapp, disse que forças subjacentes são suficientes para o Brasil manter o grau de investimento. Já o vice-presidente da agência, Mauro Leos, afirmou que o cenário mais provável é que a avaliação do rating do país ocorra em meados de 2016. Leos disse ainda considerar que a aprovação da CPMF é mais provável hoje do que era no passado recente.

Segundo profissionais do mercado, a queda da moeda americana não foi mais pronunciada devido à manutenção da cautela com o cenário político. Em mais uma tentativa de ver mantidos os vetos presidenciais que barram novos gastos, o governo viu novamente adiada a sessão do Congresso para apreciação dessas questões. A sessão de apreciação, suspensa por falta de quórum após manobra da oposição, deve ser retomada nesta quarta-feira. O mercado de câmbio não chegou a exibir reação significativa ao adiamento da sessão, uma vez que a expectativa ainda é de vitória do governo.

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Os investidores também estão de olho no Tribunal de Contas da União (TCU), que manteve o julgamento das contas do Executivo de 2014 para quarta-feira mesmo após o governo ter pedido o afastamento do ministro Augusto Nardes da relatoria do caso. A reprovação do balanço poderia abrir espaço para eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Bolsa – A Bovespa fechou com o seu principal índice em leve alta nesta terça-feira, após uma sessão volátil. As ações da Petrobras foram o destaque na ponta positiva, diante da disparada do preço do petróleo e após anúncio de corte de gastos e investimentos pela companhia.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,14%, a 47.664 pontos, completando o sexto pregão no azul, na maior sequência de altas desde agosto de 2014. O giro financeiro foi de 5,75 bilhões de reais.

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(Com agência Reuters)

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