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Dólar cai mais de 2% e volta a fechar abaixo de R$ 3,60

Queda foi conduzida por apostas renovadas no impeachment da presidente Dilma Rousseff e também por uma recuperação dos mercados externos

Por Da Redação
8 abr 2016, 17h36

O dólar fechou com a maior queda em seis meses e voltou a ficar abaixo de 3,60 reais nesta sexta-feira. O mercado reagiu a novas apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff e à recuperação dos mercados externos, após uma quinta-feira marcada pela aversão ao risco.

No fim da sessão, a moeda terminou em baixa de 2,63%, a 3,59 reais, seu maior tombo desde que o Banco Central (BC) e o Tesouro Nacional atuaram conjuntamente nos mercados em 24 de setembro (-3,73%). Mesmo assim, a divisa terminou a semana com alta de 0,95%.

Operadores citaram levantamentos apontando que um número maior de deputados estaria disposto a votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, perspectiva que tem sido associada à queda do dólar. Muitos operadores acreditam que eventual troca no governo poderia favorecer a entrada de capitais no país.

“O saldo das notícias sugere que a chance do impeachment cresceu”, disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Corrêa.

Além disso, repercutiu bem no mercado a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de se manifestar no Supremo Tribunal Federal (STF) contrário à posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

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“A reação dos mercados até ontem dava a entender que o cenário havia mudado radicalmente, mas isso não é verdade. O mercado corrigiu isso hoje porque o cenário base ainda é o de impeachemnt”, disse o operador de uma corretora internacional. A consultoria de risco político Eurasia Group estima chance de 60% de Dilma sofrer impeachment neste mês.

Nos mercados externos, o dólar também se enfraquecia em relação às principais moedas emergentes conforme o pessimismo da sessão anterior perdia fôlego. O gatilho foi a recuperação dos preços do petróleo, que saltaram mais de 6% diante de esperanças de congelamento na produção global.

“Os mercados vão terminar a semana com um tom mais positivo”, escreveram analistas do Scotiabank em nota a clientes.

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(Com Reuters)

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