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Dólar cai e fecha no menor valor desde outubro de 2018; Bolsa tem alta

Moeda norte-americana encerrou o dia em baixa de 1,77%, cotado a 3,65 reais na venda

Por André Romani Atualizado em 1 fev 2019, 17h26 - Publicado em 31 jan 2019, 19h34

O dólar comercial fechou em queda de 1,77%, menor valor desde outubro de 2018, com a venda a 3,65 reais. Postura do Banco Central dos EUA e falas sobre reforma da Previdência derrubaram a moeda americana. O índice Ibovespa fechou em alta de 0,41%, flertando com novo recorde, aos 97.393,75. Com isso, a bolsa fechou janeiro com alta de 10,8% e o dólar terminou o mês em baixa de 5,6%.

Logo após o fechamento do dólar na última quarta-feira, 30, o Banco Central dos EUA (Fed), em nota, manteve a taxa de juros no país. Além disso, disse ser “paciente” quanto as novas altas.

A tendência é que os hiatos entre as altas na taxa de juros – foram quatro em 2018 – fiquem cada vez mais largos. Jerome Powell, presidente do Fed, disse em coletiva após o comunicado que o cenário-base para a economia dos EUA continua “sólido”. A manutenção dos juros já era esperada pelo mercado, mas muitos viram com otimismo as falas de Powell e já existe expectativa para uma queda.

Segundo André Perfeito, economista-chefe da Netcom, a manutenção dos juros nos EUA é positiva para o Brasil. “As taxas de juros vão se manter baixas por lá. Com isso fica mais rentável vir para o Brasil. Os estrangeiros estão entrando na Bolsa agora, e o real fica mais forte. Isso explica a queda do dólar e a alta da Ibovespa”, explica ele.

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Ibovespa fecha em alta

O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta, em valor próximo do recorde histórico estabelecido em 24 de janeiro, 97.677 pontos, um dia antes do rompimento da barragem em Brumadinho. A Ibovespa, nesta quinta-feira, também alcançou pela primeira vez os 98 mil pontos, restabelecendo seu recorde intraday – período entre a abertura e o fechamento do pregão.

O otimismo vem das informações sobre a reforma da Previdência, que saíram na última quarta-feira, após o fechamento da bolsa. Em reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o projeto a ser enviado ao Congresso ainda neste ano vai contar com os militares. A informação foi logo em seguida confirmada pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão.

Segundo Mourão, a proposta será enviada via projeto de lei, enquanto a reforma vai entrar como Proposta de Emenda a Constituição (PEC). A dúvida que fica é se ambas vão ser enviadas juntas ou separadas. “O presidente decide”, disse ele.

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Além disso, a reforma deverá incluir mudanças nas regras de aposentadoria e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Guedes também confirmou que haverá a fixação de uma idade mínima para se aposentar no Brasil, com diferença para homens e mulheres.

A notícia foi recebida com euforia pelo mercado. Segundo Pedro Galdi, da corretora Mirae, a reforma é de suma importância para o índice neste ano.”É isso que deve dar sustentação para a Ibovespa.

Ações da Valem sofrem queda

As ações da Vale continuam voláteis e tiveram queda de 2,36%, após fecharem em alta por dois dias seguidos. Na segunda-feira, 28, a mineradora sofreu a maior queda em valor de mercado de uma empresa brasileira na bolsa.

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Segundo especialistas, a tendência é que os papéis da mineradora continuem instáveis nesses primeiros meses. No entanto, a médio e longo prazo, os ativos da empresa devem se estabilizar.

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