Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar cai abaixo de R$ 2,20 — menor cotação em três meses

Paralisação nos Estados Unidos e fala de Tombini sobre manutenção do aperto monetário pautaram o mercado nesta quarta

Por Da Redação
2 out 2013, 18h27

O dólar caiu mais de 1% nesta quarta-feira, ficando abaixo de 2,20 reais e atingindo a menor cotação desde 26 de junho deste ano, influenciado por dados fracos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, somados ao segundo dia de paralisação do governo norte-americano. O impasse orçamentário no país alimenta apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) manterá seu programa de estímulos por mais tempo.

A moeda norte-americana acelerou ainda mais as perdas na reta final do pregão após o presidente do Banco Central brasileiro, Alexandre Tombini, sugerir em entrevista à Bloomberg que o ciclo de aperto monetário (entenda-se alta dos juros) poderia ser mais longo do que o esperado, o que atrairia mais dólares para o país. O dólar perdeu 1,55% fechando a 2,1940 reais na venda. Em abril, o BC iniciou um ciclo de aperto monetário e tirou a taxa básica de juro Selic da mínima histórica de 7,25% para os atuais 9%.

Leia também:

Dólar alto não inibe turistas e gastos no exterior batem novo recorde

Continua após a publicidade

Agências de turismo tentam ‘driblar’ alta do dólar

Analistas vêm citando o nível de 2,20 reais como um possível piso informal para a divisa norte-americana. Mas tal piso pode mudar se forem concretizadas as apostas de que o Fed adiará a redução de seu programa de recompra de bônus, responsável por parte considerável dos dólares que inundam os mercados emergentes, à medida que republicanos e democratas não chegam a um acordo sobre o orçamento dos Estados Unidos.

Impasse nos EUA – A paralisação parcial de diversos órgãos federais nos Estados Unidos deixava centenas de milhares de funcionários públicos sem trabalho. Além disso, investidores ficavam cada vez mais temerosos de que republicanos e democratas não chegarão a um acordo para elevar o teto da dívida norte-americana, levando o país a um default.

Continua após a publicidade

O governo norte-americano esgotará sua capacidade de empréstimo até no máximo o dia 17 de outubro, data em que o Tesouro terá apenas cerca de 30 bilhões de dólares na mão, segundo o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jack Lew.

Mercado de trabalho – Dados fracos sobre o mercado de trabalho dos EUA também alimentaram as expectativas de que o Fed manterá as compras de ativos no ritmo de 85 bilhões de dólares por mês por um período mais prolongando.

Mais cedo, a processadora de folha de pagamentos ADP informou que o setor privado do país criou 166 mil postos de trabalho em setembro, enquanto economistas ouvidos pela Reuters previam resultado positivo de 180 mil.

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.