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Dólar cai à espera de incentivos à economia global

Por Da Redação
19 jun 2012, 17h55

Por Cristina Canas

São Paulo – A expectativa de que, como resultado do encontro do G-20, os líderes globais sinalizem que vão priorizar as ações de incentivo ao crescimento da economia para combater a crise internacional, ao contrário de manter o foco nas questões fiscais, como tem ocorrido até agora, invadiu os mercados e criou uma onda de otimismo. Nas negociações internacionais com moedas pesou mais a perspectiva de que, como parte dessa guinada, o Federal Reserve (Fed) adote alguma medida de estímulo já no encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, da sigla em inglês), marcado para quarta-feira. O resultado foi a queda generalizada do dólar que, no mercado doméstico, levou a moeda norte-americana a visitar o nível de R$ 2,02, encerrando o pregão em exatos R$ 2,030 no mercado à vista de balcão. A queda foi de 1,41%.

Na BM&F, o dólar spot cedeu 1,37%, a R$ 2,0337. Frente a uma cesta de seis moedas fortes, o dólar recuava 0,69%, às 17h22. No mesmo horário, o euro valia US$ 1,2689, ante US$ 1,2577 no final da tarde de ontem. E o dólar futuro para julho era cotado a R$ 2,0325, com perda de 1,53%.

“Hoje o dólar firmou-se em trajetória de queda principalmente porque os analistas estão considerando que o Fed vai, no mínimo, estender a operação twist por meio da qual substituiu títulos de longo prazo por papéis de vencimento mais curto”, disse um experiente operador. Porém, em seguida, ele ressaltou que, internamente, a percepção é de que o clima de otimismo deve ter duração curta.

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Segundo esse profissional do mercado de câmbio doméstico, ainda que o Federal Reserve e outros bancos centrais venham a adotar medidas para permitir a retomada econômica, “haverá momentos de ressaca, pois as soluções não são simples, nem os resultados surgirão de imediato”.

Enquanto pensam e operam com olho na destino da economia global e o dólar perde fôlego ante o real, os investidores domésticos esquecem-se, temporariamente, das medidas cambiais. Depois que o governo flexibilizou a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), reduzindo de cinco para dois anos o prazo das operações de empréstimos externos diretos sujeitos à tributação, o mercado especulou com a possibilidade de outras mudanças. Porém, de lá para cá, houve a eleição grega com um resultado favorável e a sinalização de que os líderes globais vão tomar medidas, o que mudou o humor.

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