Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Aviação comercial da Embraer passa a se chamar Boeing Brasil-Commercial

Em fevereiro, companhias formalizaram o acordo para a compra de 80% desse segmento da empresa brasileira; negócio é avaliado em US$ 5,26 bilhões

Por Da redação
Atualizado em 23 Maio 2019, 16h54 - Publicado em 23 Maio 2019, 16h31

A empresa resultante da fusão entre a Embraer e Boeing passa a se chamar Boeing Brasil – Commercial. A venda de 80% da divisão de aviação comercial da fabricante brasileira de aviões para a americana foi formalizada em fevereiro deste ano. O anúncio do novo nome foi feito nesta quinta-feira, 23, aos funcionários.

O acordo de 5,26 bilhões de dólares (cerca de 21,3 bilhões de reais) foi firmado em dezembro do ano passado entre as companhias. Para ser aprovada, a venda precisou passar pelo conselho das duas empresas e também pelo governo brasileiro, que detinha uma ação especial na companhia, resquício da época em que era estatal e dava poder de veto para decisões como venda.

Como resultado do acordo entre as companhias, está prevista uma joint venture para a comercialização do KC-390, avião militar de transporte desenvolvido pela Embraer. Nessa associação, a empresa brasileira terá o controle e 51% do capital.

Longa negociação

O anúncio das negociações entre as duas gigantes da aviação comercial, há mais pouco mais de um ano, em dezembro de 2017, causou protestos e preocupação entre sindicatos de trabalhadores da Embraer e políticos de bandeira nacionalista, por causa do temor de que todas as instalações da empresa com sede em São José dos Campos fossem fechadas e transferidas para os Estados Unidos.

Juízes de primeira instância também tentaram barrar o negócio acertado entre duas companhias privadas, mas sem sucesso. No fim, as negociações avançaram e foi acertada a permanência no país das operações já existentes, tanto de pesquisa como de produção. O tema foi debatido também na campanha eleitoral. Depois de eleito, Bolsonaro deu declarações contraditórias, ora sinalizando que poderia pedir a revisão dos termos do acordo, ora dizendo que aprovaria sem restrições.

A Boeing é a líder no segmento de aeronaves de médio e grande portes e longo alcance, ou seja, a partir de 150 passageiros. Já a Em­braer domina o mercado de aviões comerciais de pequeno porte, com até 120 passageiros. Dessa complementaridade decorrem argumentos a favor da combinação: ambas terão maior poder de negociação para a venda de suas aeronaves para as companhias aéreas e para a compra de componentes de fornecedores globais. Haverá ainda sinergias na área de pesquisa. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.