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Dívida da Europa sobe para 82% do PIB no terceiro trimestre

Por Da Redação
6 fev 2012, 10h14

BRUXELAS, 6 Fev (Reuters) – A dívida governamental total da União Europeia (UE) teve ligeira alta, atingindo 82,2 por cento da produção econômica no terceiro trimestre de 2011, segundo informou nesta segunda-feira a agência de estatísticas da UE, Eurostat. A dívida é menor do que a dos Estados Unidos, mas continua sendo uma carga que poderá levar décadas para ser paga.

Para a zona do euro, a dívida do governo caiu levemente para 87,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), comparado com os 87,7 por cento registrados no segundo trimestre do ano passado.

A dívida das 27 nações da União Europeia ficou em 81,7 por cento no segundo trimestre, afirmou a Eurostat na primeira divulgação desse dado, na medida em que o bloco aprofunda o monitoramento de sua dívida e tenta prevenir qualquer recorrência da crise soberana da dívida, que já dura dois anos.

Como base de comparação, a relação dívida/PIB dos Estados Unidos atingiu 100 por cento em 2011 e, em sua atual trajetória, pode exceder 115 por cento do PIB até 2016, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

As dívidas da Europa elevaram-se após a introdução do euro em 1999, uma vez que os países fizeram empréstimos massivos com taxas de juros muito baixas. Mas, com o crescimento da economia empacando, a UE enfrenta um progresso muito lento em diminuir a carga de dívida, mesmo com os cortes de custos pelo bloco, a fim de diminuir os déficits fiscais.

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Apenas 13 membros da UE têm dívidas abaixo do limite de 60 por cento estabelecido pela Comissão Europeia, o que o bloco julga ser o máximo para uma economia saudável, apesar de o endividamento ter ampla variação. Apenas quatro desses países são membros do grupo monetário do euro, formado por 17 nações.

A pequena Estônia teve uma razão dívida/PIB de 6 por cento no terceiro trimestre, enquanto a Grécia registrou 159,1 por cento.

A França e a Grã-Bretanha registraram um nível de 85,2 por cento e, até mesmo a Alemanha, a maior economia do bloco e que está guiando os esforços de austeridade da UE, registrou taxa de 81,8 por cento no período entre julho e setembro.

(Reportagem de Robin Emmott)

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