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DIs caem e aposta em Selic 0,75 ponto menor é maioria

Por Da Redação
24 nov 2011, 15h42

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – Apesar das reiteradas vezes em que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, falou em ajustes moderados da Selic, o mercado de juros futuros enxerga na piora externa motivos para uma aceleração do afrouxamento monetário. Com isso, as apostas em uma redução de 0,75 ponto porcentual da taxa básica no próximo encontro do Copom, em 29 e 30 de novembro, se tornaram levemente majoritárias no pregão de hoje, dia de liquidez um pouco mais reduzida devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Mas as notícias que chegam da Europa seguem deixando o ambiente pesado. Hoje, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, voltou a bradar contra a proposta da emissão de eurobônus e a ideia de maior intervenção do Banco Central Europeu (BCE) no mercado. No âmbito doméstico, a queda do desemprego para 5,8%, de 6% em setembro, e o IPC-Fipe em 0,60% acabaram relegados a um segundo plano.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2012 (625.160 contratos) cedia a 10,858%, de 10,94% no ajuste. Nesse patamar, a taxa indica corte de 0,66 ponto porcentual na próxima reunião do Copom, chancelando a maioria das apostas em um ajuste para além do moderado. O DI janeiro de 2013, com giro de 319.680 contratos, marcava 9,76%, de 9,90% na véspera, e precificava a Selic em um dígito no fim do próximo ano. O DI janeiro de 2014 (143.725 contratos) caía a 10,10%, de 10,20% ontem. O DI janeiro de 2017 (38.585 contratos) estava em 10,83%, de 10,86%, enquanto o DI janeiro de 2021 (9.670 contratos) apontava 10,95%, de 10,97% no ajuste.

Hoje, após encontro com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e com o primeiro-ministro italiano, Mario Monti, a chanceler alemã afirmou que não vê razão para a criação de eurobônus e que eles enfraqueceriam todos os membros do bloco. Para ela, a Europa precisa reconquistar a confiança dos mercados financeiros e dos seus cidadãos. Os líderes das três maiores economias da zona do euro prometeram apresentar um pacote de mudanças no tratado da União Europeia antes do dia 9 de dezembro, quando ocorre uma reunião de cúpula do bloco.

Também entre as notícias ruins, a agência de classificação de risco Fitch retirou o grau de investimento de Portugal, ao rebaixar os ratings de longo prazo em moeda local e estrangeira do país para “BB+”, de “BBB-“. A perspectiva é negativa. Para piorar, a informação de que o banco Dexia, que passa por uma reestruturação liderada pelos governos da Bélgica, França e Luxemburgo, estaria dependendo de linhas emergenciais de liquidez dos bancos centrais belga e francês adicionou estresse aos negócios.

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