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‘Dinâmica política’ vai definir andamento da reforma da Previdência, diz ministro

Miguel Rossetto não confirma se o governo enviará a proposta de reforma ao Congresso até o fim de abril

Por Da Redação
11 mar 2016, 16h02

Mesmo após a fala do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sobre a necessidade de fazer a reforma da Previdência o mais rapidamente possível para evitar consequências mais “drásticas”, o ministro do Trabalho, Emprego e Previdência Social, Miguel Rossetto, não confirma se o governo enviará até o fim de abril, prazo estipulado por Barbosa e pela presidente Dilma Rousseff, a proposta com a reforma para o Congresso Nacional.

Rossetto comprometeu-se a entregar à presidente um diagnóstico da Previdência baseado nas reuniões do Fórum da Previdência que vêm acontecendo. “Nós estamos trabalhando com o calendário de 60 dias para apresentar um diagnóstico para a presidente. É evidente que a dinâmica política, especialmente do Congresso Nacional, o posicionamento dos partidos e das lideranças vai determinar, e muito, o ritmo desse trabalho, da mesma forma que as opiniões das centrais sindicais e setor empresarial”, disse.

Em meio a divergências sobre o tema, Rossetto afirmou que Dilma já se comprometeu a não mexer nos direitos adquiridos dos trabalhadores. “Os direitos adquiridos estão garantidos e qualquer hipótese de transição será clara, lenta, rigorosa para permitir e garantir uma transição adequada”, frisou.

Ele classificou como “positivo” o debate e disse que a presidente terá condições de tomar uma decisão em 60 dias. “Estamos tentando construir uma base comum de um tema que é patrimônio do povo brasileiro, então é importante a clareza das opiniões”, completou.

Com as divergências sobre o tema, Rossetto afirmou que a opinião dos partidos fará parte de uma avaliação do tema. “Estamos cumprindo prazo de 60 dias, buscando um diagnóstico e a construção de propostas comuns que possam ter um trânsito positivo junto ao Congresso”, disse.

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Na quinta-feira, Barbosa reafirmou a necessidade de uma reforma da Previdência para reduzir o maior gasto obrigatório da União. O ministro reconheceu as dificuldades de convergir para uma proposta que agrade tanto o trabalhador quanto o empregador, mas avaliou que o tema tem de ser resolvido já que é do interesse do país. “Há possibilidade de convergência em vários pontos, pode haver divergência em um ou outro detalhe, mas no sentido geral é do interesse de todos preservar o nosso sistema de Previdência”, afirmou Barbosa.

Rossetto frisou que a presidente tem destacado a necessidade de agilizar este tema para retomar o crescimento econômico, desenvolvimento e recuperação do trabalho. Segundo o ministro, temos desafios importantes na economia e na sociedade. “O Brasil tem que voltar a crescer, tem que ter desenvolvimento e prioridade na geração de trabalho e emprego no País”, completou.

Impeachment – Rossetto afirmou que é preciso a manutenção dos espaços democráticos. “Não haverá golpe e nem impeachment, haverá democracia e direitos”, disse.

Sobre o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Rossetto classificou de “um absurdo”, alegando que isso faz parte de um movimento de natureza política e partidária.

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(Com Estadão Conteúdo)

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