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Número de brasileiros que vivem com o orçamento apertado diminui

Número de consumidores que planejavam cortar gastos também caiu e busca por crédito aumentou, mostra pesquisa

Por André Romani Atualizado em 21 dez 2018, 15h33 - Publicado em 21 dez 2018, 13h58

O número de brasileiros que vivem sem sobras no orçamento caiu em novembro comparado ao mês anterior. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 20, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O número de consumidores que planejavam cortar gastos também diminuiu.

Segundo o relatório, 76% dos consumidores terminaram o mês de novembro no vermelho ou no limite  conseguindo pagar suas contas, mas sem rendimentos de sobra. Em outubro, foram 82%.

Em contrapartida, o número de brasileiros que planejava diminuir seus gastos caiu de 51% para 45%. Para os que se programavam para os cortes de despesas, os principais motivos eram a busca constante por economizar (34%), os preços elevados (28%), o desemprego (26%) e o endividamento (15%).

De acordo com Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, o 13° salário pode ajudar os brasileiros que estão no sufoco. “Ele pode aliviar a situação do consumidor, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporário. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, é preciso manter o controle dos gastos, estabelecendo prioridades e fazendo ajustes quando necessário”, explica ela.

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Busca por crédito aumentou

Os dados também mostram um aumento na procura por crédito: passou de 44% para 46% o percentual de consumidores que se utilizaram de alguma modalidade de crédito no mês de outubro na comparação com setembro. Entre as modalidades, o cartão de crédito (39%) e o crediário (11%) foram as mais usadas.

Sobre o cartão de crédito, 41% de seus usuários aumentaram a fatura em outubro em comparação a setembro. Outros 77% conseguiram quitar integralmente a fatura, embora 20% desses tenham entrado no rotativo. Entre os principais produtos adquiridos destacam-se os alimentos em supermercados (70%) e remédios (47%).

Ao todo foram 800 pessoas entrevistadas em 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

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