Dilma: Mercosul está pronto para propor acordo com União Europeia
Os dois blocos negociam uma parceria há anos; declaração ocorre após Estados Unidos, Japão e mais dez países assinarem o maior tratado regional da história

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, em evento com empresários em Estocolmo, na Suécia, que o Mercosul está pronto para apresentar uma proposta de acordo comercial à União Europeia. Os dois blocos negociam desde o início do ano 2000 um acordo de livre-comércio, que se tornou ainda mais importante para as respectivas economias devido à assinatura neste mês da chamada Parceria Transpacífico (TPP), que une por meio do maior tratado comercial da história Estados Unidos, Japão e mais dez países da costa do Pacífico.
“O Mercosul está preparado para apresentar sua oferta comercial à União Europeia e, a partir daí, estabelecer um acordo ambicioso e extremamente vantajoso para ambas as partes”, disse Dilma em discurso na cerimônia de abertura de seminário empresarial Brasil-Suécia, em Estocolmo. “Este acordo abre para a União Europeia, e em especial para a Suécia, todo o mercado da América do Sul e certamente, a partir daí, funcionará como uma plataforma para o restante do continente”, acrescentou.
A troca simultânea de ofertas entre Mercosul e União Europeia é um passo decisivo para as negociações de um acordo de livre-comércio, considerado por Dilma uma prioridade para o bloco de países sul-americanos neste ano. As partes, no entanto, ainda não definiram uma data para a apresentação das ofertas.
Ajuste fiscal – Em seu discurso no fórum empresarial, Dilma também reiterou o comprometimento do governo com a política de ajuste fiscal. “Nossa economia tem fundamentos sólidos e estamos trabalhando de maneira decidida para fortalecer sua saúde fiscal, retomando o equilíbrio, reduzindo a inflação, consolidando a estabilidade macroeconômica, para aumentar a confiança e garantir a retomada do crescimento”, afirmou.
No domingo, em entrevista a jornalistas em Estocolmo, a presidente afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, permanece no cargo, após especulações de que deixaria o governo, e voltou a defender a necessidade de aprovação da CPMF pelo Congresso para que o país volte a crescer.
Leia também:
Acordo Transpacífico marginaliza o Brasil no comércio internacional
Dilma, sobre impeachment: ‘Não haverá ruptura institucional’
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.