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Dilma diz que governo seguirá estimulando consumo

Para presidente, mercado de crédito no Brasil ainda é "incipiente"

Por Da Redação
13 jun 2012, 18h01

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que o governo continuará atuando para ampliar o mercado de consumo para incluir “milhões de brasileiros” que ainda estão afastados dele. Em discurso durante a cerimônia de assinatura de financiamento do Banco do Brasil para o Estado do Rio de Janeiro, a presidente disse ainda que o mercado de crédito ainda é muito incipiente e voltou a defender uma redução das taxas de juros. “Vamos continuar ampliando o consumo da população brasileira sim. E mais. Esse mercado (interno) é um mercado ainda incipiente do ponto de vista de crédito”, disse Dilma.

A presidente rebateu críticas às medidas de estímulo ao consumo anunciadas recentemente, como a redução da carga tributária para o setor automotivo, e afirmou que seu governo continuará adotando medidas “anticíclicas” diante da atual crise econômica internacional.

“Tinha e tem um consumo reprimido. A mim espanta aqueles que dizem que o momento do consumo no Brasil passou. Ora, como pode ter passado se esse país tem uma demanda reprimida?”, questionou. “O governo fará o possível e o impossível para ter ação anticíclica em relação à crise internacional”, acrescentou Dilma, que voltou a afirmar que o país está bem posicionado para enfrentar as turbulências.

“Vivemos hoje em uma conjuntura em que o mundo está passando por umas das grandes turbulências econômicas e financeiras dos últimos tempos. Hoje temos autonomia para enfrentar este momento e esta conjuntura de crise internacional”, garantiu.

Assim como havia feito na véspera, Dilma voltou a defender a queda nas taxas de juros do país e reafirmou que não existem razões técnicas para manter os juros nos níveis que têm sido registrados nos últimos anos.

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Ao lembrar que o Rio de Janeiro recebe a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, Dilma fez uma defesa do desenvolvimento brasileiro e disse que ele não pode levar em conta somente o Produto Interno Bruto (PIB).

“Não há desenvolvimento para o PIB, há desenvolvimento para as pessoas”, disse. “Aquela escolha de Sofia de ou bem eu faço um ajuste, ou bem eu cresço, não é uma opção correta. O Brasil só encontrou seu rumo quando cresceu, incluiu e preservou.”

No início deste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou crescimento de 0,2 por cento no PIB do primeiro trimestre deste ano e, nesta semana, uma pesquisa do Banco Central junto ao mercado financeiro mostrou redução na expectativa de crescimento da economia para 2012 e 2013.

(Com Reuters)

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