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Dilma defende postura de Graça em relação à doação de imóveis

Presidente disse que Graça já deu as explicações necessárias sobre as doações de bens após revelação do caso Pasadena — e defendeu a atuação de Luís Inácio Adams em favor da executiva

Por Gabriel Castro, de Brasília
21 ago 2014, 21h48

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender a presidente da Petrobras, Graça Foster, depois que reportagem de O Globo mostrou que ela doou parte de seus bens precisamente quando a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, se transformou num problema do Palácio do Planalto e virou pauta de CPI.

Em entrevista concedida na cidade de Floresta (PE), Dilma deixou claro que não cogita demitir a presidente da estatal: “A presidente Graça Foster respondeu perfeitamente sobre a questão dos seus bens numa nota oficial. Eu repudio completamente a tentativa de fazer com que a Graça Foster se torne uma pessoa que não possa exercer a presidência da Petrobras”, afirmou a petista.

A nota a que Dilma se refere é a resposta de Graça às revelações das doações de imóveis feitas por O Globo, fato que induziu o Tribunal de Contas da União (TCU) a suspender a sessão que julgaria a indisponibilidade de bens de Graça por seu envolvimento na compra de Pasadena. Nestor Cerveró, ex-diretor internacional da empresa e outro investigado pela compra de Pasadena, também doou imóveis no mesmo período.

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Petrobras: de menina dos olhos a ovelha negra de Dilma

Dilma afirmou ainda ser uma “maluquice” afirmar que a atuação da Advocacia-Geral da União em defesa de Graça Foster o TCU seja uma prática inédita. A AGU atua para defender o governo e seus órgãos, mas não costuma defender pessoas físicas. “Gente, que maluquice”, disse a presidente, quando um repórter mencionou o tema. “A Graça Foster e a diretoria inteira da Petrobras representam a União. É de todo interesse da União defender a diretoria. Nada tem de estranho esse fato”, disse a presidente. “Eu acho extremamente equivocado colocar a maior empresa de petróleo da América Latina, sempre, durante a eleição, como arma política”, afirmou a presidente, esquecendo-se completamente que lançar a estatal ao centro do debate sempre foi expediente usado por seu partido.

Nesta quinta-feira, Dilma visitou dois pontos da obra da transposição do rio São Francisco em Pernambuco e visitou um povoado em Paulo Afonso (BA). O périplo foi feito para que a equipe de campanha pudesse gravar imagens que serão usadas na propaganda eleitoral na televisão.

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