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Dilma defende ação conjunta de países para enfrentar crise

Para a presidente, ainda que a turbulência tenha nascido nos países ricos e afete principalmente estes mercados, sua solução exige um esforço de todos

Por Da Redação
26 set 2011, 11h08

A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, em seu programa semanal de rádio, que, embora a atual crise financeira internacional tenha nascido nos países ricos e afete principalmente estas economias, sua solução exige um esforço de todos.

“O mundo vive um momento delicado. É uma crise financeira que nasceu nos países mais ricos e está deixando milhões de desempregados em todo o mundo, em especial, nos países mais ricos”, afirmou Dilma em seu programa semanal “Café com a Presidenta”. A presidente, no entanto, ressaltou: “A posição defendida pelo Brasil na ONU é que a saída para a crise econômica mundial deve ser discutida por todos os países juntos”.

De acordo com Dilma, os países mais desenvolvidos têm maior responsabilidade pela crise, mas todos sofrem as consequências de alguma forma. Ela insistiu que o Brasil está bem preparado para enfrentar as turbulências porque conta com elevadas reservas internacionais em dólares, fortaleceu seu mercado interno e manteve os empregos. “Vamos assegurar o crescimento da economia, vamos continuar com nossa política de distribuição de renda e vamos dar mais oportunidades para todos melhorarem de vida”, acrescentou.

A presidente acrescentou que as outras nações têm a aprender com a experiência brasileira. “O Brasil está mostrando ao mundo que é possível fazer a economia crescer e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas melhorem de vida. Foi assim que conseguimos driblar a crise econômica mundial em 2008. E é assim que estamos nos preparando para evitar impactos maiores da crise atual sobre o Brasil e sua economia”, afirmou Dilma. De acordo com a presidente, estas razões fazem com que o país ganhe mais destaque no cenário internacional.

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Dilma disse que aproveitou sua participação na Assembleia Geral das Nações Unidas para apresentar projetos exemplares do Brasil, como o de distribuição gratuita de remédios para tratar doenças crônicas não transmissíveis. De acordo com ela, quase nenhum país distribui gratuitamente medicamentos contra hipertensão e diabetes, por isso, o exemplo brasileiro está servindo de inspiração.

A presidente acrescentou que seu discurso na ONU abordou a necessidade de os laboratórios multinacionais renunciarem seu monopólio sobre as patentes para melhorar a vida de milhões de pessoas no mundo. Dilma manifestou seu orgulho por ter sido a primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da ONU, e afirmou que, apesar dos caminhos de participação da mulher estarem mais abertos no mundo todo, ainda há muito para avançar nessa área.

(com agência EFE)

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