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Desemprego: nas montadoras, 22 mil vagas estão por um fio

A Olimpíada do Rio atrapalhou a indústria automobilística, segundo a Anfavea, a associação do setor

Por Da redação
Atualizado em 6 set 2016, 15h14 - Publicado em 6 set 2016, 15h11

No esforço para preservar vagas enquanto aguardam a retomada do mercado, as montadoras ainda mantêm 22.300 funcionários em esquema de jornada restrita de trabalho. São vagas que continuam existindo – e que estão ocupadas -, mas que, dado o quadro fraco de vendas para as fabricantes de veículos, podem ser encerradas caso o setor não dê sinais de retomada.

A indústria automobilística terminou o mês passado com 2.500 empregados afastados das fábricas em regime de lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho), ferramenta pela qual grupos de operários ficam longe da produção por até cinco meses. Outros 19.800 empregados estão trabalhando em sistema de jornada curta por conta da adesão de suas empresas ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

As vendas de veículos ao mercado interno aumentaram 1,4% em agosto em relação ao mês anterior, com a comercialização de 183.900 unidades. O desempenho indicou perda no ritmo de crescimento em comparação a julho, quando os negócios tinham aumentado 5,6%.

Em contrapartida, o número de veículos vendidos foi o maior de 2016. No acumulado do ano, houve retração de 11,3% e, em relação a agosto de 2015, houve queda de 23,1%.

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O balanço apresentado pela Anfavea nesta terça-feira também indica que o setor faturou menos no mês passado em relação a julho, com vendas de 923,8 milhões de dólares, montante 1,9% inferior ao do mês anterior. A produção, por sua vez, caiu 6,4% entre um mês e outro, somando 177.700 unidades. No acumulado do ano, a produção teve uma retração de 18,4% e, em comparação com agosto de 2015, de 20,1%.

Apesar de as vendas de agosto terem sido as melhores do ano, ela poderiam ter sido melhores não fosse a realização da Olimpíada no Rio de Janeiro, segundo Antonio Megale, presidente da Anfavea. De acordo com o executivo, com a atenção dos consumidores voltada aos Jogos Olímpicos, as vendas na cidade do Rio de Janeiro, onde está o terceiro maior mercado do país, recuaram 14% na passagem de julho para agosto – na contramão do aumento de 1,4% das vendas nacionais.

(Com Estadão Conteúdo)

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