Desemprego na eurozona segue em 11% – um recorde
Com 24,3%, Espanha encabeça lista de países com mais desempregados

A taxa de desemprego na eurozona se manteve em 11% no mês de abril, recorde absoluto desde a criação da união monetária. Segundo o Escritório de Estatísticas europeu (Eurostat), a Espanha, cuja crise no sistema financeiro é a bola da vez a assombrar os mercados internacionais, puxou a taxa para o alto ao aparecer no topo da lista dos países com mais pessoas desempregadas (24,3%).
O desemprego na zona do euro também chegou a 11% em março deste ano, depois que o Eurostat revisou para cima o índice que havia divulgado anteriormente (de 10,9%). Depois da Espanha, os números mais elevados de desemprego aparecem Grécia (21,7% em fevereiro), Letônia (15,2%, no primeiro trimestre) e Portugal (15,2%). Na outra ponta da lista, Áustria (3,9%), Luxemburgo (5,2%), Holanda (5,2%) e Alemanha (5,4%) têm os menores índices.
Segundo os cálculos do escritório estatístico, existem 17,4 milhões de pessoas desempregadas n os países do euro e 24,6 milhões em toda a União Europeia, onde a taxa ficou em 10,3%, um décimo mais que no mês anterior.
Recorde – O desemprego na união monetária nunca havia sido tão alto desde a criação do euro, em 1999. Há doze meses consecutivos, a taxa de desempregados ultrapassa a marca de 10% na eurozona. Em abril de 2011, o índice era de 9,9% nos países do euro e de 9,5% nas nações da UE.
Dos 15 países em que o percentual de pessoas sem trabalho aumentou desde então, os maiores crescimentos foram na Grécia (de 15,2% em fevereiro de 2011 para 21,7% em fevereiro deste ano), Espanha (de 20,7% para 24,3%) e Chipre (de 7,1% para 10,1%).
(Com agências EFE e France-Presse)