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Desemprego cai a 11,8% em julho, com crescimento do trabalho informal

Segundo a PNAD Contínua, 12,6 milhões de pessoas estão sem emprego no país; população que trabalha por conta própria bate recorde histórico

Por da Redação
Atualizado em 30 ago 2019, 10h45 - Publicado em 30 ago 2019, 10h19

O desemprego no país caiu de 12,5% para 11,8% no trimestre encerrado em julho, em comparação ao período de fevereiro a abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD) divulgada nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada desceu de 13,2 milhões para 12,6 milhões de brasileiros em relação aos três meses anteriores. A queda nos indicadores veio principalmente do crescimento do emprego informal, com o contingente de trabalhadores por conta própria batendo recorde histórico.

O desemprego também caiu na comparação anual. Frente ao trimestre encerrado em julho do ano passado, a taxa desceu 0,5 pontos porcentuais. Na ocasião, 12,3% da população estava sem emprego, total de 12,8 milhões de pessoas.

“A elevação de 1,2 milhão de pessoas no contingente de ocupados, com redução significativa da pressão sobre o mercado de trabalho (menos 609 mil pessoas desocupadas), provocou essa retração considerável na taxa”, diz o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, em relatório.

De acordo com o IBGE, é o setor informal que vem puxando a queda no desemprego. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou a 11,7 milhões de pessoas, novo recorde registrado, com alta de 3,9% frente ao trimestre anterior e de 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018. Já aqueles com emprego formal somam 33,1 milhões, contingente que permaneceu tecnicamente estável, segundo o IBGE. Foi registrada alta de 0,6% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 0,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

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Outra estatística que reflete o crescimento no setor informal é a alta no contingente de trabalhadores por conta própria, que chegou a 24,2 milhões de pessoas, o maior da série histórica, com crescimento de 1,4% frente ao trimestre anterior e 5,2% em relação ao mesmo trimestre de 2018.

Além disso, a população subutilizada – que poderia trabalhar mais – subiu para 28,1 milhões de pessoas, crescimento de 2,6% frente ao mesmo trimestre do ano anterior. Já na comparação com os três meses imediatamente anteriores não houve variação significativa. Em porcentuais, 24,6% dos brasileiros aptos a trabalhar estão nessa situação, queda de 0,4 ponto porcentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2019. No ano anterior, o valor era de 24,4%.

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O número de pessoas desalentadas, trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga, foi estimado em 4,8 milhões, com estabilidade em ambas as comparações, segundo o IBGE. Já o porcentual da população nessa situação alcançou 4,4%, mantendo-se no recorde da série histórica.

“Desde o início da crise econômica a inserção por conta própria vem sendo ampliada em função da falta de oportunidade no mercado formal. Um dos sinais de recuperação do mercado de trabalho, dada experiências em crises anteriores, é a redução desta forma de inserção, que atingiu o nível mais alto neste trimestre”, disse Azeredo, no relatório da pesquisa.

Segundo o IBGE, a renda média real do trabalhador chegou a 2.286 caiu 1,0% frente ao trimestre anterior e não teve variação significativa frente ao mesmo trimestre de 2018.

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