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Desemprego alto nos EUA ajuda a derrubar bolsas

Por Da Redação
7 jul 2012, 08h18

Por Denise Chrispin Marin

Washington – A expectativa do mercado americano de recuo na taxa de desemprego em junho frustrou-se nesta sexta-feira quando o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou o resultado de 8,2%, o mesmo porcentual de maio.

A geração de vaga também não foi a esperada e os números ruins do mercado de trabalho dos EUA ajudaram a derrubar, além da bolsas americanas, as europeias e até mesmo a brasileira.

Os mercados também foram pressionados pelos temores sobre a economia mundial que aumentaram ontem com comentários do presidente do Banco Central (BCE), Mario Draghi, e depois que medidas de estímulo (corte de juros) anunciadas por quatro bancos centrais não conseguiram agradar aos investidores.

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Segundo o relatório do Departamento de Trabalho dos EUA, foram criados 80 mil postos de trabalho em junho – 3 mil a mais do que em maio. Na quinta-feira, a consultoria ADP, uma das maiores do setor de recursos humanos do país, divulgou a criação de 176 mil vagas e disseminou o otimismo sobre a queda do desemprego. A estatística do governo, porém, mostrou-se mais coerente com o recuo no índice de atividade industrial entre maio e junho, de 53,4 para 49,7, medido pelo Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM).

No mês, a indústria de manufaturas agregou apenas 11 mil postos de trabalho, especialmente nos segmentos automotivo e metalúrgico. O setor criou em média 10 mil vagas por mês no segundo trimestre, depois de ter alcançado 41 mil por mês no período anterior. A área da Saúde criou 13 mil postos, o comércio atacadista outras 9 mil, e os serviços empresariais, 25 mil. Construção civil, comércio varejista, transportes, setor financeiro e governos pouco contribuíram.

O relatório não trouxe mudanças significativas nos números entre maio e junho. O total de desempregados alcançou 12,7 milhões, e os mais castigados foram os adolescentes de qualquer grupo étnico (23,7%) e os adultos negros (14,4%), seguidos pelos hispânicos (11,0%). O quadro torna-se mais preocupante quando observados os números de empregados em meio período por razões econômicas (8,2 milhões) e de pessoas marginalizadas do mercado de trabalho e desalentadas (2,5 milhões).

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Bolsas

Em Nova York, o Índice Dow Jones recuou 0,96% e a Bovespa, em São Paulo, 1,75%. Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,53%. O CAC 40, da Bolsa de Paris, perdeu 1,88%. Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX 30 caiu 1,92%. O índice Ibex 35, da Espanha, encerrou em queda de 3,10%. Já na Bolsa da Milão, o índice FTSE MIB recuou 2,53%.

Campanha. O indicador do mercado de trabalho alimentou as críticas de palanque do candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, contra a política econômica do presidente Barack Obama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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