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Desconto prometido no diesel ainda não chegou às bombas

Expectativa era que o litro do combustível ficasse 46 centavos mais barato, mas desconto médio nos postos de gasolina está limitado a 16 centavos

Por Estadão Conteúdo 19 jun 2018, 08h32

Após quase 20 dias do fim da greve dos caminhoneiros, o preço do óleo diesel se mantém em patamar elevado, acima do que planejou o governo quando concedeu subsídio aos consumidores. Ao fechar acordo com os grevistas, a expectativa era que o litro do combustível ficasse 46 centavos mais barato na bomba. Mas, até agora, isso não aconteceu. O desconto médio nos postos de gasolina no Brasil está limitado a 16 centavos, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que divulgou na segunda-feira, 18, a pesquisa relativa à semana passada.

Para fechar o acordo, o governo aceitou tirar 9,5 bilhões de reais do seu caixa, dinheiro usado para compensar as refinarias da Petrobras e importadores por não elevarem muito suas tabelas. Esse grupo de empresas, situado na ponta da cadeia produtiva, fornece o diesel para as distribuidoras que, em seguida, repassam o produto para os postos, após misturarem biocombustível a ele. Além dessa medida, o Congresso aprovou a desoneração do PIS e Cofins incidentes no diesel e, em alguns Estados, como no Rio de Janeiro, a alíquota de ICMS foi reduzida.

No fim das contas, a previsão é que mais de 13 bilhões de reaus de dinheiro público sejam gastos para baixar o preço aos consumidores e para que o acordo firmado com os caminhoneiros finalmente seja cumprido. Mas não é certo que isso aconteça, porque, como por lei distribuidoras e revendedores têm liberdade de definir seus preços, não há garantia de que o desconto atingirá os motoristas.

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A greve dos caminhoneiros foi iniciada no dia 21 de maio, quando o preço do combustível disparou nos postos. Antes disso, o litro do diesel estava sendo negociado, em média, a 3,788 reais em todo o país. Com a intervenção do governo, chegou a 3,434 reais na semana passada.

Para que o acordo firmado pelo presidente Michel Temer com os caminhoneiros seja considerado exitoso, com desconto total de 46 centavos por litro na bomba, é preciso que o combustível não custe mais que 3,328 reais.

Na cidade de São Paulo, a redução de preço foi maior do que a da média brasileira. Na capital paulista, o litro do diesel está 27 mais barato, sendo comercializado a 3,271 reais.

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