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Desaceleração da China não afetará Suzano–presidente

Por Da Redação
10 Maio 2012, 14h42

SÃO PAULO, 10 Mai (Reuters) – As perspectivas de desaceleração na economia chinesa não preocupam a Suzano Papel e Celulose apesar de a Ásia representar o maior volume de exportação de celulose da empresa.

“Acredito que o PIB da China vai desacelerar um pouco, mas não o suficiente para afetar nossos projetos”, disse o presidente da empresa Antonio Maciel Neto, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira.

No primeiro trimestre, a Ásia respondeu por 35 por cento do volume de vendas de celulose da empresa, seguida por Europa, com 29 por cento.

Sobre a Europa, Maciel ressaltou que não vê os mesmos impactos ocorridos na crise de 2008. “Não vemos acontecer com o PIB da Europa o que aconteceu em 2008. Vemos a Europa sem crescer, mas não com aquela redução de 2008”, disse.

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Nos três primeiros meses do ano, a Suzano viu o volume total de vendas de celulose cair 11,8 por cento ante o quarto trimestre de 2011, o que atribuiu a uma parada não programada na unidade de Mucuri (BA).

CÂMBIO

O diretor financeiro da empresa, Alberto Monteiro, destacou ainda que a recente valorização do dólar terá um impacto positivo nas receitas de exportação da Suzano, favorecendo os próximos resultados.

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“A empresa tem vocação para o dólar e o dólar alto para a gente é melhor”, disse o executivo.

Sobre a dívida da empresa, Monteiro afirmou que o valor é 50 por cento em reais e 50 por cento em dólares, mas ainda assim, o impacto positivo nas receitas de exportações faz com que a valorização da moeda norte-americana seja bem-vista pela Suzano.

A empresa encerrou o primeiro trimestre deste ano com dívida líquida de 5,736 bilhões de reais e disponibilidade de caixa de 3,6 bilhões de reais.

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“Nosso cronograma de amortização é de 2 bilhões de reais para o ano, e nosso caixa de 3,6 bilhões nos dá horizonte de liquidez de 24 meses. A gente consegue pagar nossa dívida com o caixa. A empresa não tem problema de liquidez”, disse.

O diretor também destacou que o cenário para 2012 já está melhor que o previsto inicialmente. “Nos preparamos para um ano difícil, mas já começamos bem melhor com os preços de celulose e o câmbio.”

Segundo ele, o preço médio da tonelada da celulose já estava em torno de 800 dólares em maio.

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ENERGIA RENOVÁVEL E MARANHÃO

O presidente da empresa, Antonio Maciel, também afirmou que a Suzano está otimista com o projeto de energia renovável, chamado de Suzano Energia Renovável (SER), focada no mercado de pellets, pedaços pequenos de madeira usados em fornos na Europa em substituição ao carvão.

“Estamos otimistas de que vamos ter um ou mais sócios (no projeto) até o meio do ano”, afirmou.

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Sobre a fábrica em Imperatriz (MA), Ernesto Pousadas, diretor do projeto, manteve a previsão de início das operações para o fim de 2013.

“Estamos indo bem… Nossa expectativa é ter 167 mil hectares de área plantada e já estamos com cerca de metade da nossa necessidade plantada”, afirmou.

O projeto tem um investimento esperado de 2,875 bilhões de dólares, sendo 575 milhões de dólares em investimento florestal e 2,3 bilhões industrial.

(Por Roberta Vilas Boas)

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