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Demissões da Petrobras terão impacto negativo de R$ 1,6 bi no 1º trimestre

Empresa informou, contudo, que as demissões devem resultar em uma redução de custos de R$ 13 bilhões até 2018; balanço será divulgado na próxima sexta-feira

Por Da Redação
5 Maio 2014, 17h19

O plano de demissões voluntárias da Petrobras deverá gerar uma economia de pelo menos 13 bilhões de reais entre 2014 e 2018, mas terá um impacto negativo de 1,6 bilhão de reais no resultado do primeiro trimestre deste ano, informou a companhia nesta segunda-feira. A estatal divulga o balanço do primeiro trimestre na próxima sexta-feira.

A empresa revelou que o número de empregados inscritos no programa de demissão voluntária atingiu 8.298, o equivalente a 12,4% de seu efetivo total. A previsão é de que 55% dos desligamentos ocorram ainda em 2014. “Estimamos também que o custo do referido incentivo seja compensado em um tempo médio de nove meses após a saída de cada um de nossos profissionais”, acrescentou a empresa, destacando ainda que a redução de custos global é “expressiva”, devendo alcançar “de forma conservadora 13 bilhões de reais no horizonte 2014-2018″.

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O número informado sobre as demissões está perto da estimativa apontada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) em meados de janeiro, quando a Petrobras divulgou seu programa, de cerca de 8,4 mil petroleiros.

Analistas do Itaú BBA projetaram, em relatório reservado a clientes, que o mercado deverá ter uma reação positiva em relação ao comunicado da Petrobras. A estimativa de impacto negativo no resultado fez os analistas do Itaú BBA revisarem suas estimativas para o trimestre. Agora, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), um indicador operacional, esperado é de 13,3 bilhões de reais ante 15,7 bilhões de reais anteriormente. O lucro líquido previsto pelo banco foi rebaixado para 3,8 bilhões de reais, contra 5,4 bilhões de reais na previsão anterior da instituição.

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Mesmo assim, os analistas do banco de investimentos ponderaram que após a alta de mais de 6% nos papéis da companhia na sexta-feira, o mercado deve ter alguma correção ao longo dos próximos pregões.

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(com agência Reuters)

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