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Déficit em conta corrente soma US$5,4 bi em abril–BC

Por Da Redação
24 Maio 2012, 11h01

BRASÍLIA, 24 Mai (Reuters) – O Brasil registrou em abril déficit em transações correntes de 5,403 bilhões de dólares, informou o Banco Central nesta quinta-feira. O número é 50 por cento maior do que o saldo negativo de 3,598 bilhões de dólares visto um ano antes.

O resultado do mês passado, que veio em linha com o esperado pela autoridade monetária, não foi coberto totalmente pelos Investimentos Estrangeiro (IED) que, no mês passado, ficou em 4,669 bilhões de dólares.

Economistas consultados pela Reuters previam saldo negativo de 4,150 bilhões de dólares no mês passado na conta corrente -que concentra operações do país com o exterior, como comércio e viagens internacionais.

No acumulado em 12 meses encerrados em abril, o déficit nas transações correntes do país ficou em 2,04 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), informou ainda o BC.

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Segundo a autoridade monetária, o rombo nas contas correntes se deveu, entre outros, ao baixo superávit da balança comercial de 882 milhões de dólares e às remessas de lucros e dividendos feitas pelas multinacionais instaladas no país, que somaram 2,420 bilhões.

Também se destacaram as despesas líquidas com viagens internacionais, que somaram 1,251 bilhão de dólares no mês passado.

O BC projetava que a conta corrente do país ficaria negativa em 5,2 bilhões de dólares em abril e que o IED chegaria 5 bilhões de dólares.

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Em março, o déficit em transações correntes do país havia ficado em 3,320 bilhões de dólares, queda de mais de 40 por cento sobre o mesmo período de 2011, por causa da melhor performance da balança comercial e das menores remessas de lucros e dividendos das multinacionais instaladas no país.

O BC tem atuado no mercado cambial desde o final da semana passada, por meio de leilões de contratos de swap cambial reverso -que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro-, para evitar que a moeda norte-americana suba muito.

O dólar, neste período, ultrapassou a barreira de 2 reais, algo que não acontecia há cerca de 3 anos.

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(Reportagem de Tiago Pariz, Luciana Otoni e Alonso Soto)

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