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Déficit em conta corrente no semestre é o pior da série

Em contrapartida, o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) também é recorde e acaba compensando o saldo negativo em conta corrente

Por Da Redação
26 jul 2011, 12h19

O déficit em transações correntes de 25,44 bilhões de dólares registrado no balanço de pagamentos do Brasil com o exterior (confira quadro explicativo do balanço de pagamentos) no primeiro semestre de 2011 é o pior da série, informou nesta terça-feira o Banco Central (BC). A série para esse indicador começou em 1947.

Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, a despeito do aumento do déficit, este vem acompanhado de um fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) expressivo, que cobre com folga o saldo negativo em conta corrente.

Segundo Maciel, o ingresso de IED no primeiro semestre, de 32,47 bilhões de dólares, é o maior da série histórica, como também o ingresso acumulado em 12 meses de 68,81 bilhões de dólares. Ele destacou que a melhor fórmula de financiamento do déficit em transações correntes é por meio do IED, que é um recurso que ingressa no país com mais estabilidade e é incorporado à atividade produtiva, estando, portanto, menos sujeito a oscilações e mudança de conjuntura.

Maciel explicou que o comportamento da conta corrente em junho, que registrou déficit de 3,3 bilhões de dólares, foi semelhante ao registrado ao longo dos últimos meses e no primeiro semestre. Na avaliação dele, essa ampliação do déficit reflete a continuidade do crescimento do país, o que faz com que haja um incremento da demanda por bens e serviços do exterior, tanto para consumo como para novos investimentos.

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Na parte de consumo, Maciel destacou que a parcela relativa às despesas com viagens internacionais teve expansão significativa nos seis primeiros meses do ano, pressionando a conta de serviços. Também tem havido, segundo ele, um incremento da importação de bens duráveis – e isso ocorre, segundo o diretor, por conta do aumento do rendimento e do emprego dos brasileiros.

Do lado dos investimentos, ele destacou a elevação da importação de máquinas e equipamentos e, na conta de serviços, maior despesa com o aluguel de equipamentos no exterior. Esses gastos tendem a continuar subindo, pressionando a conta de transações correntes.

(com Agência Estado)

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