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Déficit do governo central em setembro é o pior da história

Resultado do governo central, o mais baixo registrado desde 1997, foi influenciado por alteração no pagamento do 13º salário

Por Da redação
Atualizado em 27 out 2016, 15h28 - Publicado em 27 out 2016, 15h01

O governo central (formado pelo governo federal, Banco Central e Previdência Social)  teve o pior déficit primário para um mês de setembro desde o início da série histórica do indicador, em 1997, com um rombo de 25,302 bilhões de reais.  Em 2015, o déficit no mesmo período foi de 6,854 bilhões de reais. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira pelo Tesouro Nacional.

O déficit maior neste ano em relação ao ano passado decorre do aumento de 16,5 bilhões de reais nas despesas, enquanto as receitas caíra 1,9 bilhão de reais. Segundo o Tesouro, a despesa de setembro de 2016 foi “influenciada pelo crescimento de 15,8 bilhões de reais (42,6%) dos Benefícios Previdenciários, devido à mudança na sistemática de pagamento da antecipação do 13º salário”.

 

A arrecadação de recursos com a repatriação de ativos mantidos no exterior somou cerca de 800 milhões de reais nas receitas de setembro. A Receita Federal divulgou que o total de recursos arrecadados com imposto e multas até a manhã desta quinta-feira era de 40 bilhões de reais. O prazo final para aderir ao programa é o próximo dia 31.

Com o resultado de setembro, o acumulado no ano é de -96,633 bilhões de reais, ante -20,818 bilhões registrados no mesmo período de 2015.

A lei orçamentária autoriza o governo a fechar o ano de 2016 com um déficit primário – ou seja, excluindo-se o dinheiro para pagamento de juros da dívida – de 170,5 bilhões de reais. Se a meta for atingida, representará o maior rombo desde o início da série histórica. Em 2015, o déficit primário foi de -114.740 bilhões de reais, segundo o Tesouro.
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