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Dados de emprego nos EUA apontam perda de dinamismo

Empregadores privados criaram 133.000 empregos em maio - número que está abaixo das expectativas de analistas, que aguardavam 148.000 vagas

Por Da Redação
31 Maio 2012, 13h10

O crescimento do número de folhas de pagamento do setor privado acelerou apenas levemente no último mês e pedidos de auxílio desemprego aumentaram na semana passada, sugerindo que a recuperação do mercado de trabalho nos Estados Unidos está estagnando, depois de um forte desempenho no início do ano.

Outros dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que o crescimento da economia no primeiro trimestre foi um pouco mais suave do que o inicialmente estimado, com reposição de estoques mais lenta do que o esperado e gastos do governo declinando bruscamente. “Isso mostra que estamos em um período sem brilho da economia neste momento”, disse o analista-chefe de mercados na John Thomas Financial em Nova York, Wayne Kaufman.

Empregadores privados criaram 133.000 empregos em maio, de acordo com dados da processadora de folhas de pagamento ADP. O número veio abaixo das expectativas de economistas, que apontava para 148.000 empregos. Os números são anunciados antes do relatório de emprego oficial de maio, para o qual é esperado reporte de 150.000 vagas criadas, excluindo empregos rurais, ante um número insignificante de 115.000 em abril.

Enquanto parte dos economistas ignorou o arrefecimento recente no mercado de trabalho após fortes ganhos durante o inverno, há sinais fundamentais de fraqueza. Pedidos iniciais de auxílio desemprego aumentaram em 10.000 para 383.000, de acordo com dados sazonalmente ajustados do Departamento do Trabalho. Houve aumento nas solicitações em sete das últimas oito semanas.

Outro relatório mostrou que o número de demissões planejadas em empresas norte-americanas atingiu seu recorde em oito meses em maio, enquanto a fabricante de computadores Hewlett-Packard informou que vai cortar cerca de 8 por cento de sua força de trabalho.

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Empregadores anunciaram cortes de 61.887 vagas neste mês, um aumento de 52,6 por cento ante as 40.559 referentes a abril, de acordo com a consultoria Challenger, Gray & Christmas Inc. A indústria da computação é responsável ​​por 27.754 dos cortes planejados de empregos. “Esses números de emprego mostram um lado desanimador agora… e realmente estão sugerindo que o mercado de trabalho está estagnado neste momento”, avaliou o economista da 4cast em Nova York, Sean Incremona.

Enquanto isso, muitas das principais varejistas norte-americanas reportaram vendas em mesmas lojas acima do esperado em maio, com consumidores superando a crescente ansiedade sobre o crescimento da economia e o mercado de trabalho.

A Limited Brands, que controla a Victoria’s Secret, por exemplo, afirmou nesta quinta-feira que as vendas nas lojas abertas há no mínimo um ano cresceram 6 por cento nas quatro semanas terminadas em 26 de maio.

(Com Reuters)

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