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Dados da habitação nos EUA apontam para desaceleração nas vendas

Por Da Redação
25 jan 2012, 16h52

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON, 25 jan (Reuters) – Os contratos registrados para a venda de imóveis nos Estados Unidos recuaram de uma alta de um ano e meio em dezembro e a procura por empréstimos habitacionais caiu na semana passada, apontando para uma moderação na venda dos imóveis depois de lucros robustos recentes.

Mas os relatos na quarta-feira não mudaram as percepções de que uma recuperação nascente está a caminho no mercado imobiliário, que continua a ser desafiado por uma oferta excessiva de propriedades.

“Isso é potencialmente negativo para as vendas de imóveis existentes em janeiro, embora as duas não sigam sempre de mãos dadas”, disse Jennifer Lee, economista-sênior da BMO Capital Markets, em Toronto. “Então isso significa que a história mudou e que a moradia está de volta ao lixo? Não”.

A Associação Nacional de Corretores de Imóveis disse que seu Índice de Vendas de Imóveis Pendentes, baseado nos contratos assinados em dezembro, caiu 3,5 por cento em dezembro, depois de atingir uma alta de 19 meses em novembro.

Economistas esperavam que os contratos assinados para as vendas caíssem apenas 1 por cento. No entanto, as vendas subiram 5,6 por cento nos 12 meses até dezembro.

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Um excesso de casas não vendidas está pesando nos preços do mercado e frustrando a recuperação do setor, embora as taxas de hipoteca estejam perto de um recorde de baixa. A revenda de casas aumentou por três meses consecutivos.

O Federal Reserve (banco central dos EUA) sugeriu várias maneiras em que os responsáveis pela política poderiam ajudar o mercado castigado, incluindo dar às empresas Fannie Mae e Freddie Mac um papel maior no refinanciamento de empréstimos.

Algumas autoridades do Fed dizem que o banco central deveria considerar uma compra adicional de títulos lastreados em hipotecas como forma de ajudar a estimular uma recuperação mais forte, mas nenhuma ação �� esperada no final da primeira reunião de 2012 de política do Fed, na quarta-feira.

“Eu não acho que taxas de juros menores de hipotecas irão ajudar muito agora”, disse

Robert Dye, economista-chefe da Comerica em Dallas.

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“Não é aí que está o gargalo, ele está em dois lugares: na disponibilidade de crédito e no processamento da papelada”.

Os concessores de empréstimos adotaram exigências rigorosas para potenciais compradores de imóveis, exigindo pagamentos de até 20 por cento, e os cancelamentos de contratos foram de um terço em média nos últimos meses.

As solicitações para empréstimos imobiliários declinaram 5,4 por cento na semana passada, depois de duas semanas consecutivas de ganhos robustos, disse a Mortgage Bankers Association em um relatório separado.

Outro relatório mostrou que os preços robustos de imóveis medidos pelo Federal Housing Finance Agency (Agência Federal de Finanças de Habitação) subiu 1 por cento em novembro, em relação a outubro.

“Estamos encorajados com o aumento nos preços, que podem ser um sinal de maior estabilização no mercado imobiliário e prova de que a erosão nos preços dos imóveis pode estar se aproximando do fim”, disse Millan Mulraine, macroestrategista-sênior da TD Securities em Nova York.

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