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Cúpula europeia e perdão da dívida grega ditam os ânimos do mercado nesta semana

Na Bélgica, encontro de líderes define novas regras de equilíbrio fiscal, enquanto na Grécia, ainda não há acordo

Por Da Redação
30 jan 2012, 12h06

Os desdobramentos da crise europeia marcam o início da semana e devem permanecer em foco durante os dois dias de encontro dos líderes da cúpula da União Europeia, em Bruxelas. Em meio a uma greve geral de trabalhadores belgas, os governantes aprovaram uma declaração com o objetivo de combinar o ajuste orçamentário nos países com o crescimento e o emprego, tendo em vista que há 23 milhões de pessoas desempregadas na zona do euro – a maior parte composta por jovens. O texto do acordo foi elaborado pela chanceler alemã Angela Merkel e pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, no final de 2011

As discussões na Bélgica acontecem ao mesmo tempo em que, na Grécia, o Parlamento continua em negociação junto ao Instituto Internacional de Finanças (IIF), o órgão que representa seus credores privados, para definir qual será o tamanho do perdão da dívida grega – decisão que está prevista para sair nesta semana. O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e o ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, se reuniram ao longo de duas semanas com o principal representante do IIF, Charles Dallara, mas ainda não conseguiram chegar a um acordo. Segundo a imprensa grega, o IIF colocou na mesa de negociação um perdão de cerca de 70% da dívida grega – contudo, a informação não foi confirmada pelo órgão.

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Ainda na Europa, foi divulgado na manhã desta segunda-feira o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha – cujo crescimento foi de 0,7% em 2011. Segundo dados do governo espanhol, a economia do país recuou 0,3% no quarto trimestre. Trata-se do pior resultado trimestral para o PIB do país desde 2009. Para este ano, a previsão é de que o cenário recessivo se confirme a economia do país recue 1,5%.

Tema em Foco: Entenda melhor o problema de dívida na UE e a crise do euro

Nos Estados Unidos, os balanços das empresas (referentes a 2011) continuam a ser divulgados ao longo da semana e deverão ditar os rumos das bolsas. No campo político, as atenções se voltarão para as votações primárias da Flórida, que têm o republicano Mitt Romney como candidato favorito. Segundo uma pesquisa feita por meios de comunicação do estado, 42% dos republicanos apoiam Romney, ante 31% de apoio ao outro candidato republicano, Newt Gingrich.

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No Brasil, a semana contará com anúncios importantes. Na terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará a Produção Industrial Mensal (PIM) de dezembro de 2011, assim como o acumulado do ano. A expectativa é de que o número anual não passe de 3,5%, ante um avanço de 10,5% em 2010.

Na quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgará a avaliação final sobre o edital dos aeroportos, que foi alvo de questionamentos ao longo dos últimos meses. O leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília está previsto para acontecer na BM&FBovespa no próximo dia 6. Contudo, se a decisão do TCU se mostrar novamente desfavorável, o órgão poderá impedir que o leilão ocorra.

Em dezembro, empresas que pretendem participar do leilão enviaram à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mais de 1000 perguntas sobre o edital. As respostas foram divulgadas em ata de mais de 500 páginas no último dia 24 – e, segundo as próprias empresas, não esclareciam todas as dúvidas sobre o leilão.

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No Planalto, as discussões sobre o corte orçamentário permanecem, enquanto a presidente Dilma inicia sua viagem a Cuba. A expectativa é de que o corte seja anunciado pela pasta de Planejamento na primeira quinzena de fevereiro. Para que o país cumpra a meta fiscal este ano (superávit de 3%), analistas estimam a necessidade de cortar 70 bilhões de reais nos gastos públicos.

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