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CSN é obrigada a suspender construção de usina por não pagamento de multa

A conclusão da construção da usina de aços longos em Volta Redonda, que prevê investimentos de R$ 1,2 bilhão, está prevista para o segundo semestre

Por Da Redação
7 mar 2013, 21h02

Autoridades ambientais do Estado do Rio ordenaram que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) suspenda “indefinidamente” o trabalho de construção da usina de aços longos em Volta Redonda, alegando que a empresa não pagou uma multa no prazo estabelecido. A CSN concordou em pagar 2,3 milhões de reais em compensação pelo impacto ambiental da expansão das operações em Volta Redonda, onde importantes operações da companhia estão localizadas. Mas o prazo final do pagamento venceu, e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) obrigou a companhia a interromper os trabalhos na última terça-feira.

Em dezembro, a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro aplicou a multa à CSN por descumprimento de alguns itens acordados em um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado pela empresa com a secretaria e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em 2010. De acordo com a secretaria, o termo foi firmado após o vazamento de material oleoso no Rio Paraíba do Sul. Na época, a CSN se comprometeu a investir em compensações ambientais e em ações na área da usina Presidente Vargas, na cidade de Volta Redonda.

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A siderúrgica terá de esperar até, pelo menos, segunda-feira para resolver a questão porque é quando o conselho dos diretores do Inea deverá realizar sua próxima reunião, disse uma porta-voz do órgão nesta quinta-feira, acrescentando não ter certeza se o caso da siderúrgica estava na agenda. Além do pagamento da multa, a CSN poderá enfrentar medidas punitivas antes ter permissão para retomar a construção. “Não há uma regra estabelecida para um caso como esse”, disse a porta-voz.

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Dependendo do resultado, a situação poderá prolongar os atuais atrasos e os custos para pôr a nova fábrica em funcionamento. A CSN espera agora concluir a usina no segundo semestre deste ano, afirmou a assessoria da companhia, que não quis comentar a disputa com o Inea. O investimento total no projeto é estimado em 1,2 bilhão de reais, do qual 1 bilhão de reais foi aplicado, de acordo com uma apresentação da CSN em fevereiro.

As emissões de construção e licenças forçaram a CSN a adiar o prazo do projeto de aços longos em várias ocasiões desde 2008, data estabelecida para o início das operações. A usina, que possui um alto-forno elétrico em arco e uma usina de rolagem de aço, terá capacidade para produzir 500 mil toneladas de produtos de aço longos por ano, principalmente para a indústria de construção. A CSN produz, principalmente, produtos de aço planos, como bobinas e chapas, para os quais a concorrência se tornou acirrada nos últimos anos.

(com Estadão Conteúdo)

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