Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cristina Kirchner volta atrás no calote e pede condições ‘mais justas’

Presidente da Argentina afirmou que está 'disposta a dialogar' com credores sobre renegociação da dívida

Por Da Redação
20 jun 2014, 17h57

A despeito da sinalização de calote do ministro da Economia argentino, Axel Kicillof, a presidente Cristina Kirchner expressou nesta sexta-feira a intenção de pagar 100% dos credores da dívida, mas pediu garantias de poder negociar em condições “justas e equitativas”. Durante a celebração do Dia da Bandeira na cidade de Rosário, Cristina assegurou que essas condições são necessárias para a negociação, afirmando que a Argentina já “deu mostras” de ser capaz de realizar os pagamentos. “Queremos pagar 100% dos credores, os 92,4% que aceitaram a troca (de dívida entre 2005 e 2010) e também os que não. Só pedimos que nos deem condições de negociação justas e de acordo com a Constituição argentina, as leis nacionais e os contratos que assinamos”, ressaltou.

Cristina quer convencer os credores de que “está disposta a dialogar” e anunciou que deu instruções ao ministro da Economia para que os advogados que representam o país solicitem ao juiz nova-iorquino Thomas Griesa melhores condições de negociação.

Leia também:

Calote da Argentina é (mais uma) má notícia para o Brasil

Continua após a publicidade

A Argentina está em risco de moratória após a decisão da Suprema Corte americana, que na segunda-feira deixou fixada definitivamente uma sentença do juiz nova-iorquino Thomas Griesa que obriga o país a pagar aos fundos de hedge bônus no valor de 1,3 bilhão de dólares, uma dívida que, com juros, pode alcançar 1,5 bilhão de dólares. Em discurso na noite de segunda-feira, a presidente Cristina Kirchner havia dissipado a possibilidade de calote. Porém, sua defesa perdeu credibilidade depois de Kicillof afirmar que não havia condições de respeitar o pagamento diante das condições impostas pela Corte americana.

O calote sinalizado na quarta se refere aos chamados de ‘fundos abutres’, que não aceitaram a reestruturação da dívida da Argentina proposta pelo governo Kirchner em 2010. Caso a Argentina aceite os termos definidos pela Justiça americana, abrirá jurisprudência para que outros credores busquem ressarcimento, inclusive aqueles que haviam aceitado a reestruturação da dívida. Segundo a Moody’s, isso pode elevar os desembolsos da Argentina para 15 bilhões de dólares.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.