Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Crise nas empresas de Eike não afeta fundos de pensão, diz Previc

Segundo José Maria Rabelo, houve impacto pequeno nas carteiras dos fundos; ele não quis citar o valor do prejuízo

Por Da Redação
10 set 2013, 13h27

A crise nas ‘empresas X’, de Eike Batista, não contaminou o setor de fundos de pensão. O diagnóstico foi feito nesta terça-feira pelo diretor da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), José Maria Rabelo. “Não há concentração de investimentos nessas empresas. A exposição do setor em termos proporcionais é mínima”, revelou o executivo, que participa do 34º. Congresso Nacional de Fundos de Pensão.

Rabelo admite que a crise chegou a acender a luz amarelo no órgão supervisor, que analisou os investimentos nas companhias do empresário e percebeu que não havia ente as fundações brasileiras casos de concentração de investimentos ou descumprimento dos limites regulamentares. “Sem dúvida olhamos. É papel do supervisor olhar, mas, também é papel tratar isso com um pouco de calma. Tem impacto sim, mas, o impacto é pequeno diante do total de ativos do setor”, afirmou. Para Rabelo, o setor dedicou ao ‘grupo X’ um crédito maior do que ele merecia. Entretanto, ressaltou, essa é uma avaliação que pode ser feita hoje. Talvez, ponderou, no período em que as algumas análises de investimentos foram realizadas, isto não fosse claro. “É natural que se tenha em renda variável, oscilações de preços”, completou.

Leia também:

Saldão do Eike: confira o que o empresário já vendeu para pagar dívidas

Eike Batista confirma intenção de vender suas ações na MPX

Continua após a publicidade

Eike negocia venda do Porto Sudeste para Trafigura e Mubadala

Questionado sobre o investimento de fundos de pensão no setor de infraestrutura, o diretor da Previc afirmou considerar “extremamente natural” as fundações caminharem nessa direção. “Não vejo nenhum risco inadequado aos fundos de pensão no investimento, falando teoricamente, no investimento em infraestrutura. Pelo contrário, vejo oportunidades. Estamos falando em um negócio de longo prazo, que bem estruturado tem uma capacidade de gerar rentabilidade para os fundos, que é adequada ao seu passivo de longo prazo.

No evento, Rabelo informou ainda que o governo deve decidir até o final do ano se aceita a proposta da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) de estender o prazo limite para o equacionamento de déficits. Hoje a regulamentação diz que o déficit conjuntural (proveniente de mudanças na conjuntura econômica do país ou do mercado financeiro) de até 10% do patrimônio do plano pode ser equacionado em até dois anos. A Abrapp propõe um prazo de cinco anos para o ajuste. “A tendência é que iremos concordar com alguma ampliação, mas, não necessariamente com o prazo proposto”, concluiu.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.