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Crise motiva expansão de empresas brasileiras no exterior

Com o real desvalorizado, muitas companhias, sobretudo as de commodities, buscam ampliar exportações e abrir subsidiárias fora do Brasil

Por Da Redação
22 fev 2016, 10h18

A crise econômica, agravada pelo cenário político turbulento, tem acelerado os planos de expansão de empresas brasileiras no exterior. Com o real desvalorizado, muitas companhias, sobretudo as de commodities, buscam ampliar as exportações. Boa parte também tem arriscado a abrir subsidiárias em outros países, como forma de diversificar receita e reduzir a dependência do mercado interno.

O fluxo maior de expansão no exterior, segundo especialistas, é para os Estados Unidos, reflexo do maior potencial do mercado consumidor americano. As consultas para investir nos EUA saltaram 70% no ano passado, para 7,6 mil, de acordo com a Câmara Americana de Comércio (Amcham).

O mesmo movimento, um pouco mais contido, foi observado para o Reino Unido. No mesmo período, houve acréscimo de 30% em consultas para investir na região, segundo a agência britânica de comércio e investimentos (UKTI), que conta com 82 empresas brasileiras, de diferentes portes, e espera crescimento de 20% este ano.

“Há uma tendência geral em momentos de crise: empresas tentam diversificar sua receita e buscam outros mercados”, diz Welber Barral, ex-secretário de comércio exterior, à frente da consultoria Barral MJorge.

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Transferência – A mineradora Magnesita, produtora de materiais refratários – usados pelas indústrias siderúrgicas -, controlada pela GP Investments, está se preparando para transferir sua sede para Londres. A empresa, que aprovou a criação da holding Mag Internacional no fim de 2015, pretende listar suas ações na London Stock Exchange e seus principais executivos já preparam a mudança.

Os dois principais bancos privados brasileiros (Itaú e Bradesco) também transferiram sua sede na Europa para Londres. Antes em Luxemburgo, o Bradesco se mudou no ano passado para se aproximar dos investidores globais, diz Marcelo Cabral, executivo do Bradesco na Europa.

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Em franco processo de internacionalização, o Itaú transferiu em 2012 a sede de Portugal para Londres. Renato Lulia, presidente do Itaú BBA Internacional, diz que a mudança foi estratégica. De Londres, Lulia também coordena as operações da Ásia e Oriente Médio.

O exigente mercado europeu, mais protecionista, também está na mira das empresas de alimentos. No ano passado, o JBS avançou no Reino Unido com a aquisição da Moy Park, na Irlanda, que era do grupo Marfrig.

(Com Estadão Conteúdo)

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