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Crise até para Musk: Tesla vai reduzir 3,5% de sua força de trabalho

Segundo o CEO da montadora de carros elétricos, corte chegou a ser cogitado em 10%; ele, porém, estima aumento da mão de obra após o corte de agora

Por Larissa Quintino Atualizado em 21 jun 2022, 14h06 - Publicado em 21 jun 2022, 09h05

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, confirmou que a força de trabalho assalariada da Tesla será reduzida. Nos últimos dias, comunicados internos do CEO a seus funcionários foram publicados dando conta de uma redução de até 10% da força de trabalho. Em entrevista a Bloomberg nesta terça-feira, 21, o bilionário afirmou que foi cogitado o corte de 10%, mas que a redução deve ser de 3,5%. 

“Crescemos muito rápido no lado assalariado”, disse Musk, ao afirmar que o corte em assalariados e ‘horistas’ nas fábricas de carros elétricos deve ser de até 3,5%.  “Daqui a um ano, acho que nosso quadro de funcionários será maior.”

A Tesla tem hoje cerca de 100.000 funcionários em todo o mundo, por contratar rapidamente à medida que construía novas fábricas em Austin (EUA) e Berlim (Alemanha). Os cortes, que afetaram representantes de recursos humanos e engenheiros de software, pegaram muitos de surpresa, com vários funcionários sendo informados de que estavam sendo demitidos imediatamente. 

Dois trabalhadores da fábrica de baterias da Tesla perto de Reno (EUA) alegam que a empresa não cumpriu o requisito de notificação de 60 dias sob a Lei de Notificação de Ajuste e Reciclagem de Trabalhadores, de acordo com uma ação que eles abriram no domingo no tribunal federal em Austin. “Não vamos ler muito em um processo preventivo que não tem legitimidade”, disse Musk. 

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Mercado

Quanto à concorrência das principais montadoras do mundo, Musk disse que a Tesla realmente não pensa em possíveis rivais. As questões que a empresa enfrenta são as cadeias de suprimentos e sua própria capacidade de produção.  “A demanda por nossos carros é extremamente alta e a lista de espera é longa”, disse ele. “Realmente não pensamos em concorrência – apenas pensamos em como abordamos os fatores limitantes na cadeia de suprimentos e em nossa própria capacidade industrial.”

“Basicamente, precisamos construir as fábricas mais rapidamente”, disse ele. “E então precisamos olhar para frente para quaisquer pontos de estrangulamento em toda a cadeia de suprimentos de baterias de íons de lítio, desde a mineração e refino até a produção de cátodos e ânodo e formação de células.”

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