Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Criação de vagas com carteira assinada em setembro é a pior dos últimos cinco anos

Saldo do ano já supera 2 milhões de postos de trabalho formal, mas há uma queda de 16,5% sobre o mesmo período de 2010

Por Da Redação
18 out 2011, 11h05

Foram criadas 209.078 novas vagas de trabalho com carteira assinada no Brasil em setembro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. No acumulado do ano, as vagas criadas somam 2,07 milhões, conforme a previsão do ministro Carlos Lupi. O resultado no acumulado do ano representa uma queda de 16,5% em relação ao mesmo perído do ano passado, quando foram abertas 2,49 milhões de vagas.

Os números apresentados nesta terça representam o pior resultado para setembro desde 2006, quando o saldo líquido de postos formais ficou em 176.735. Entre 2007 e 2010, a criação de vagas no nono mês do ano sempre esteve acima dos 240 mil empregos. O recorde para setembro ocorreu em 2008, quando o saldo chegou a 282.841. O resultado, no entanto, ficou dentro do intervalo previsto pelo mercado, entre 150 mil e 240 mil postos, mas superando a mediana das estimativas, de 175 mil vagas formais.

No mês, a admissões somaram 1,763 milhão e os desligamentos totalizaram 1,553 milhão. O saldo no mês foi superior às 190.446 vagas criadas em agosto, mas ficou abaixo dos 246.875 postos de trabalho gerados em setembro do ano passado.

Juros – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira que o Comitê de Política Econômica (Copom) está certo ao reduzir a taxa básica de juros. Na última reunião, realizada em 31 de agosto, o Copom baixou a Selic de 12,50% para 12% ao ano. O comitê reúne-se novamente nesta terça e quarta-feira para definir o patamar da Selic para os próximos 45 dias. “Continuo achando que o comportamento do Copom é correto. Continuamos tendo juros muito altos que favorecem capital especulativo, que não gera um emprego. Minha opinião é que juros mais baixos favorecem o capital produtivo”, disse Lupi.

Continua após a publicidade

Questionado se o governo tem agido lentamente para conter a desaceleração da economia brasileira, o ministro citou o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os automóveis importados. “O governo já está agindo setorialmente, já fez com a indústria automobilística. Agora temos de estar atentos para ver setores que estão mais afetados, como o têxtil e o calçadista, que sofrem muito com concorrência internacional”, completou Lupi, ressaltando que a decisão de tomar medidas de proteção a determinados segmentos não cabe à pasta do Trabalho.

(com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.