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Criação de empregos cai 23,6%, para 1,77 mi, até novembro

Dado mostra desaceleração do emprego em relação a 2011, mas número de novembro vem acima das estimativas de analistas, com 46 mil empregos criados

Por Da Redação
19 dez 2012, 13h47

A economia brasileira criou 1,77 milhão de postos de trabalho com carteira assinada no acumulado do ano até novembro, informou nesta quarta-feira o Ministério do Trabalho. O resultado mostra queda de 23,6% em relação à criação de vagas do mesmo período de 2011 e figura como o pior resultado para o período desde 2009. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro de 2011 a novembro de 2012, tomando como referência os dados da RAIS (que abrange os celetistas e servidores públicos federais, estaduais e municipais) e do Caged, foram criados 4.013.852 empregos formais.

Em novembro, contudo, o saldo líquido mostrou-se um pouco mais animador. O número ficou em 46 mil empregos criados – melhor do que o esperado por analistas, cuja mediana previa a abertura de 15 mil novos postos. Contudo, o dado mostra recuo em relação a outubro, quando foram criados 66,9 mil novos empregos. Ainda segundo o Caged, em novembro de 2011 foram criadas 42.735 vagas.

O Ministério aponta ainda que foram declaradas 1.624.306 admissões e 1.578.211 desligamentos no mês. O Comércio foi responsável pelo maior número de postos: 109.617, sendo o terceiro melhor saldo para o período. Já o setor de Serviços criou 41.538 vagas, 0,26% mais que no mês anterior. Por outro lado, os setores que apresentaram desempenhos negativos foram a Construção Civil, com baixa de 41.567 postos, decorrente, em parte, de atividades relacionadas à Construção de Edifícios (-15.577 postos) e Construção de Rodovias e Ferrovias (-8.803 postos).

No setor agrícola, houve retração de 32.733 postos; e na Indústria de Transformação, houve perda de 26.110 vagas. Segundo o Caged, a queda no emprego industrial se deve a ajustes de demanda feitos pelas empresas no final do ano.

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