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Crescimento na zona do euro ganha força, mas inflação não decola

Economia dos 19 países que utilizam o euro como moeda oficial cresceu 0,6% no primeiro trimestre, mais até que os EUA, e índice de preços voltou a ficar negativo

Por Da Redação
29 abr 2016, 11h29

O crescimento econômico na zona do euro acelerou no primeiro trimestre, a 0,6%, e o desemprego caiu, mas a inflação, a grande preocupação do Banco Central Europeu, voltou a mostrar números negativos (-0,2%), segundo estimativas oficiais publicadas nesta sexta-feira.

O número provisório de crescimento de 0,6% de janeiro a março é substancialmente melhor que as estimativas de analistas, que falavam em um crescimento de 0,4%. Em termos anuais, a eurozona (19 países com a mesma moeda) cresceu 1,6%.

Para efeito de comparação, os Estados Unidos obtiveram um crescimento de 0,5% no primeiro trimestre de 2016. “Pouco a pouco, as peças vão se encaixando”, reagiu Holger Schmieding, do Berenberg Bank, um banco alemão. Para ele, “apesar das sérias turbulências dos mercados em janeiro e fevereiro, a economia na eurozona começou bem 2016.”

Os dados sobre desemprego também foram bem recebidos. Em março, o número de desempregados caiu a 10,2%, em comparação com os 10,4% de fevereiro (número revisado), anunciou o Eurostat. O número é melhor que as previsões de analistas, que previam 10,3% em março. Trata-se da taxa de desemprego mais baixa registrada na zona do euro desde agosto de 2011.

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Apesar destes dois bons registros, a inflação voltou a esfriar os ânimos. No mês de abril, ela voltou a ficar negativa, com -0,2%. A eurozona havia registrado 0% de inflação em março, e os analistas tinham a esperança de que este número voltaria a se repetir em abril.

O BCE mantém há mais de um ano um excepcional pacote de medidas de estímulo monetário, incluindo uma taxa de juros principal de zero por cento e a compra de dívida, para que a inflação retome voo e acompanhe o crescimento, sem muito êxito até agora. A política monetária do Banco gerou agudas críticas na Alemanha, cujos poupadores se queixam de que esta taxa de juros prejudique as suas economias.

(Com AFP)

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