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Cresce tensão por falta de acordo com policiais grevistas na Bahia

Por Da Redação
8 fev 2012, 12h00

Rio de Janeiro, 8 fev (EFE).- A estagnação das negociações entre as autoridades e os policiais em greve há oito dias no estado da Bahia elevou a tensão nesta quarta-feira nos arredores da sede da Assembleia Legislativa, tomada pelos agentes, segundo o líder dos grevistas.

Um dia depois do fracasso de um acordo que o governo estadual considerava iminente, o Exército reforçou seu cerco à sede da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, que foi tomada na terça-feira da semana passada por um número ainda desconhecido de grevistas.

Em declarações por telefone a uma rádio de Salvador, o líder dos grevistas, Marco Prisco, afirmou que os policiais estão ‘se preparando’ para a ação do Exército.

Prisco disse ter percebido um posicionamento diferente dos aproximadamente 800 militares que cercam o prédio, especialmente pela chegada de mais veículos e o sobrevoo de helicópteros, e disse temer um possível confronto.

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Após os choques entre os militares e os policiais em greve registrados nos primeiros dias do cerco, a situação se tranquilizou na terça-feira e os grevistas até entregaram um bolo ao general Marco Gonçalves Dias, comandante da tropa enviada a Salvador, para festejar seu aniversário.

As negociações, que contam com a intermediação do arcebispo de Salvador, Murilo Krieger, pareciam avançar satisfatoriamente e o governador da Bahia, Jacques Wagner, chegou a anunciar que estavam perto de um acordo.

Mas a situação mudou após a estagnação das negociações e os militares, além de reforçar o bloqueio, cortaram a provisão de energia elétrica e suspenderam a autorização que tinham concedido para que familiares levassem remédios e alimentos aos agentes que permanecem no interior da Assembleia Legislativa.

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Fontes do governo da Bahia consultadas pela Agência Efe disseram que por enquanto não está previsto que as partes se reúnam nesta quarta, visto que estão analisando as propostas apresentadas.

O governador da Bahia, em declarações a emissoras de televisão, reafirmou a proposta que apresentou aos grevistas para reajustar os salários imediatamente em 6,5% e conceder a eles uma série de pagamentos extras até 2015, que elevariam os salários em até cerca dos 30% reivindicados.

‘Fizemos um esforço muito grande para garantir a GAP 4 a partir de novembro. Essa despesa (GAP 4 e 5) representa mais de R$ 170 milhões, é parte significativa do Orçamento. Agora eu só posso esperar que cada policial entenda que o estado tem um limite e não frustre a população da maior festa popular do mundo (o carnaval)’, afirmou Wagner.

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A greve preocupa as autoridades não só pelo aumento da insegurança, mas também pelo possível impacto econômico que pode ter em Salvador, cidade que espera dezenas de milhares de turistas para o carnaval. EFE

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