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Crédito cresce 0,7% em julho para R$ 2,18 trilhões

Segundo Banco Central, inadimplência subiu no período, puxada pelo não pagamento de empréstimos por pessoas físicas

Por Da Redação
30 ago 2012, 11h31

O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil subiu 0,7% em julho ante junho, chegando a 50,7% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 2,184 trilhões de reais, informou o Banco Central (BC) nesta quinta-feira. No acumulado do trimestre, a carteira cresceu 3,9% e, no ano até julho, o aumento foi de 7,6%. Em 12 meses até o mês passado, o total de operações de crédito registrou expansão de 17,9%.

Segundo o BC, entre as operações que mais cresceram no mês passado estão os créditos para o governo federal, que subiram 12,7% no período, para 53,786 bilhões de reais. No setor privado merece destaque o financiamento voltado para a habitação, que avançou 2,7% em julho, para 242,316 bilhões de reais.

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Dívidas – Dados divulgados pelo BC mostraram ainda que a inadimplência ficou em 5,9% no mês passado, maior do que junho (5,8%). Esse resultado foi impulsionado pela inadimplência de pessoas físicas, que, em julho, subiu para 7,9% ante 7,8% em junho. Para as pessoas jurídicas, a inadimplência ficou estável em 4%.

Por modalidade de crédito, a inadimplência na aquisição de veículos ficou estável em 6% em julho. O calote no cheque especial subiu de 11,6% em junho para 11,8% em julho. No crédito pessoal, o total das contas vencidas e não pagas em 90 dias ficou em 5,8% em julho, maior que o percentual de 5,7% em junho.

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O BC informou que o spread (diferença entre o custo de captação do banco e a taxa efetivamente cobrada ao consumidor final) atingiu 23,0 pontos percentuais em julho, contra 23,2 pontos no mês anterior. A taxa média de juros cobrada das pessoas físicas ficou 36,2% em julho, menor que o percentual de 36,5% do mês anterior. Para as pessoas jurídicas, a taxa média de juros foi de 23,6% no sétimo mês, pouco abaixo do registrado em junho (23,8%).

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Recentemente, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que há espaço para mais crescimento no mercado de crédito e defendeu que a autoridade monetária está atenta à sustentabilidade desse setor.

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