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Cosan confirma negociações sobre fusão da Rumo com a ALL

A empresa enviou comunicado ao mercado dizendo que sua controlada, a Rumo Logística, está em tratativas; contudo, nada foi concretizado

Por Da Redação
13 jan 2014, 20h37

A empresa de infraestrutura e energia Cosan confirmou nesta segunda-feira que a sua controlada, a Rumo Logística, tem mantido “tratativas preliminares com a ALL sobre uma possível combinação de suas atividades”, disse a companhia em comunicado. Contudo, nenhuma proposta foi formalizada até o momento, informou a empresa e que manterá o mercado informado sobre a evolução das negociações.

Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Cosan e ALL vão se reunir no início desta semana para começar a discutir oficialmente a união entre as duas empresas. A proposta para obter o controle da companhia ferroviária deverá ser apresentada pelo grupo fundado pelo empresário Rubens Ometto Silveira Mello e deverá envolver troca de ações, segundo fontes.

A nova proposta da Cosan deverá ser diferente da apresentada em 2012, em uma rodada de negociações que não avançou. No acordo proposto em fevereiro de 2012, a Cosan fez uma oferta de 896,5 milhões de reais para a compra de 49,1% das ações representativas do controle da companhia, o correspondente a 5,6% do capital total da empresa. O prêmio era de 23 reais por ação.

Nessa nova tratativa, o grupo não estaria mais disposto a desembolsar dinheiro, segundo fontes ouvidas pela reportagem. A troca de ações é a alternativa que deverá ser apresentada pela Cosan.

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Na atual proposta, os fundos de pensão que têm participação na ALL – Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal) e o braço de participação do BNDES (BNDESPar) – deverão acompanhar o grupo Cosan em um aumento de capital na companhia.

As negociações entre as duas empresas ainda estão bem no início e foram retomadas com o apoio do governo federal. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que também é sócio da ALL, está conduzindo as conversas entre os dirigentes dos dois grupos.

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Na atual composição acionária da ALL, o BNDESPar tem 12,1% de participação do grupo. O Previ tem 3,95%; Funcef outros 4,13%; o BRZ 4,79%;Wilson de Lara, por meio da GMI (Global Market Investments), 4,94%; Riccardo Arduini e sua esposa Julia Arduini somam 6,39%. O restante das ações é negociado no mercado.

Histórico – As negociações para a entrada da Cosan no bloco de controle da ALL foram interrompidas em agosto passado, um ano e meio após o grupo de Ometto ter feito uma oferta para entrar no bloco de controle da companhia. Originalmente, a proposta foi para a compra de ações dos acionistas Riccardo e Julia Arduini e da GMI. No entanto, os outros acionistas que também são do bloco de controle queriam um rearranjo no qual a oferta da Cosan teria de ser distribuída para todos.

Esse acerto começou a ser discutido. Houve um rearranjo no qual os vendedores iniciais (família Arduini e De Lara) concordaram em abrir mão de parte de suas fatias em favor dos fundos. Mesmo assim, as conversas não foram adiante.

Disputa – Meses depois, a Rumo, braço logístico da Cosan, e a ALL se envolveram em uma briga judicial para discutir um contrato bilionário de escoamento de açúcar. A questão ainda está pendente. Agora, as duas companhias retomaram as negociações para união entre as empresas e estão dispostas a fazer um acordo. As primeiras reuniões estão sendo agendadas e está prevista para terça-feira uma nova rodada de conversas.

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(com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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