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Cortes de gastos atingirão emendas parlamentares e ministérios, diz agência

O bloqueio de verbas públicas deve ser anunciado até o próximo dia 20, quando será apresentado o decreto de programação orçamentária com as estimativas de receitas e despesas para o restante do ano

Por Da Redação
9 jul 2013, 13h53

Os cortes de gastos que o governo federal anunciará nos próximos dias abrangerá todos os ministérios e parte dos 7,1 bilhões de reais em emendas parlamentares, disse uma fonte do governo que acompanha o tema. Os cortes serão de até 13 bilhões de reais, disse a fonte, acrescentando que também atingirão investimentos, mas não os programas prioritários de infraestrutura do governo. Já outra fonte ouvida pelo jornal ‘O Estado de S. Paulo’ apontou contingenciamento de 12 bilhões de reais.

“Haverá corte de emendas, mas não na totalidade e é isso que está sendo negociado entre o Ministério da Fazenda e a Casa Civil. Temos que considerar que essas emendas são parte da negociação do governo com o Congresso e por isso não podem ser eliminadas integralmente”, comentou a fonte.

Na ultima sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o contingenciamento seria inferior a 15 bilhões de reais. O governo contigenciou 28 bilhões reais em gastos em maio. Cm o novo corte de gastos, a equipe econômica tenta sinalizar que cumprirá a meta de superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, em meio a críticas sobre a política fiscal expansionista.

A meta cheia de superávit primário é de 155,9 bilhões de reais (cerca de 3,1% do PIB) para o setor público consolidado – governo central, estados, municípios e estatais -, mas foi reduzida pelo governo diante do baixo crescimento da economia e da arrecadação.

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PIB desacelera – O bloqueio de verbas públicas deve ser anunciado até o próximo dia 20, quando os Ministérios da Fazenda e do Planejamento apresentarão o decreto de programação orçamentária com as estimativas de receitas e despesas para o restante do ano.

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No decreto, o governo deve reduzir a estimativa para o crescimento econômico a 3% este ano, ante previsão anterior de 3,5%, apesar do ministro Mantega trabalhar com expansão entre 2,5% e 3%, disse a fonte à Reuters. “O ministro não quer que seja o Ministério da Fazenda a encabeçar uma onda de revisões muito baixas para o crescimento deste ano.”

Os economistas ouvidos Banco Central, contudo, já trabalham com estimativa de crescimento este ano de 2,34%, de acordo com o mais recente Relatório Focus.

(Com Reuters)

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