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Corte de gastos do governo deve ficar em R$ 12 bilhões

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, já havia confirmado que o corte seria inferior a R$ 15 bilhões

Por Da Redação
9 jul 2013, 09h28

O governo federal deve anunciar nos próximos dias um corte de 12 bilhões de reais nas despesas previstas no Orçamento deste ano, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. As contas da equipe econômica sobre os gastos que podem ser bloqueados estão praticamente prontas e os técnicos correm contra o relógio para o governo anunciar o corte até quarta-feira.

Na segunda o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, se reuniram no Palácio do Planalto por mais de uma hora com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e técnicos do Ministério do Planejamento, para “acertarem os ponteiros” quanto ao corte, segundo afirmou uma fonte a par das discussões. Na semana passada Mantega já havia confirmado que o corte seria inferior a 15 bilhões de reais, um número mais palpável.

Leia também: Governo persegue meta de superávit apertada, diz Fazenda

O novo bloqueio de despesas do Orçamento será acompanhado pela redução oficial da estimativa de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 3,5% para 3%. Ainda segundo o jornal, o governo vai “vender” a ideia de que o corte de aproximadamente 12 bilhões de reais vai adequar os gastos a uma realidade menos otimista de arrecadação, por conta de um ritmo de crescimento mais lento e também porque o governo deseja assegurar que o “pacto” pela responsabilidade fiscal, anunciado pela presidente Dilma Rousseff, será cumprido.

Os principais alvos dos cortes serão os gastos com pessoal e encargos, emendas parlamentares e despesas com passagens aéreas e seguro-desemprego. Os técnicos avaliam ser possível contingenciar cerca de 5 bilhões de reais em emendas dos congressistas, outro 1 bilhão de reais pode ser retido com uma restrição ainda maior em despesas com passagens, celulares e outros. O restante será obtido com um aperto na concessão do seguro-desemprego e no freio na contratação de servidores em 2013.

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A ordem é atingir, a todo custo, a meta fiscal de 110,9 bilhões de reais ou 2,3% do PIB neste ano para pagamento dos juros da dívida pública (superávit primário).

Leia ainda: Augustin nega que mudança do estatuto do BNDES seja ‘maquiagem fiscal’

(com Estadão Conteúdo)

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