Por Sabrina Valle
Rio de Janeiro – A nota enviada anteriormente contém uma incorreção no título. Em vez de ‘Contrato é com a Sete Brasil’, diz Forbes sobre atrasos, o correto é ‘Contrato é com a Sete Brasil’, diz Foster. Segue o texto com o nome correto da presidente da Petrobrás:
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse hoje que vem tendo conversas individuais com acionistas do estaleiro Atlântico Sul (EAS), mas fez uma ressalva: a de que seu contrato é com a Sete Brasil. “Não posso falar (sobre o assunto), pois o contrato que tenho é com a Sete Brasil”.
Graça respondia a uma pergunta de um jornalista sobre reuniões em que, segundo a imprensa, a presidente da Petrobras negociaria a mudança de controle acionário do estaleiro de forma a acelerar projetos. O estaleiro enfrenta graves problemas com atrasos na entrega de navios e será responsável pela construção de sete sondas de perfuração para o pré-sal, cuja entrega está prevista para ser iniciada a partir de 2015. “Não estão contabilizados atrasos”, disse Graça, afirmando que as reuniões têm sido realizadas quase que diariamente com a empresa de investimento Sete Brasil, que fará a gestão das 33 sondas de perfuração para o pré-sal a serem construídas no Brasil.
A Petrobras tem contrato com a Sete Brasil (28 sondas) e com a Ocean Rig (cinco sondas). O EAS faz parte de um primeiro lote de sete sondas contratadas com a Sete.
Hoje, o EAS está com o renomado estaleiro coreano Samsung (6%), com a Camargo Correa (47%) e com a Queiroz Galvão (47%). A ideia seria aumentar a participação do Samsung de forma a acelerar projetos. A suposta entrada direta da presidente da Petrobras na negociação com acionistas contaria com o respaldo da presidente da República, Dilma Rousseff. Em nota, o estaleiro Atlântico Sul “nega que esteja havendo transferência do controle acionário para a Samsung. A empresa coreana mantém sua participação de 6%. O EAS, porém, está recebendo o apoio de 120 coreanos que irão reforçar as ações operacionais”.