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Coronavírus: Setor de serviços registra queda histórica em abril

Mês marcado por escalada de casos e endurecimento nas medidas de distanciamento social resultou em recuo de 11,7%, o maior desde 2011, segundo o IBGE

Por Larissa Quintino Atualizado em 17 jun 2020, 09h35 - Publicado em 17 jun 2020, 09h25

O tombo causado pelo coronavírus na economia brasileira durante o período de escalada de casos e distanciamento social mais rígido também foi sentido no setor de serviços, o mais importante do PIB. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 17, os serviços recuaram 11,7% em abril, na comparação com março, quando a queda foi de 6,7%, recorde até então. Esse é o terceiro recuo consecutivo e o mais intenso da série histórica, iniciada em janeiro de 2011. Na comparação com abril de 2019, o recuo foi de 17,1%, também a queda inter anual mais intensa da série histórica.

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De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, em fevereiro o setor já apresentava queda, mas de caráter conjuntural. Em março e abril, se percebem os efeitos da pandemia. Em abril, todas as cinco atividades investigadas tiveram quedas recordes, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que recuou 17,8%, e serviços prestados às famílias, com tombo de -44,1%. Nas outras atividades, as retrações foram de 8,6% em serviços profissionais, administrativos e complementares, 3,6% em informação e comunicação e 7,4% em outros serviços. O pesquisador ressalta que, enquanto março teve apenas os últimos dez dias com paralisação nos estabelecimentos considerados não-essenciais, em abril, foram 30 dias de paralisação, explicando a magnitude de queda mais intensa no mês.

Segundo Lobo, a perda de receita em hotéis e restaurantes se aprofundou no mês de abril, mas, apesar de a queda nos serviços prestados às famílias ter apresentado maior magnitude, foi o setor de transportes que mais impactou negativamente em abril, devido ao seu peso na pesquisa.  “O setor de transporte já havia caído em março e teve sua queda intensificada em abril. Além da perda das receitas no transporte aéreo de passageiros e no transporte rodoviário coletivo de passageiros, se observaram quedas no transporte rodoviário de carga, operação de aeroportos, concessionárias de rodovias e metroferroviário de passageiros”, explica.

Turismo despenca

Em abril, a queda nas atividades turísticas se intensificou, chegando a 54,5% frente a março. Setores de transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis foram os mais afetados, agravando suas quedas devido ao maior número de dias paralisados em abril, se comparado ao mês anterior.

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