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Coronavírus desacelera economia da China e PIB deve ficar abaixo de 5%

Surto pode reduzir crescimento em cerca de 1 ponto porcentual no 1º trimestre de 2020, segundo especialistas; diversos setores produtivos estão parados

Por da Redação
Atualizado em 29 jan 2020, 12h03 - Publicado em 29 jan 2020, 11h12

O crescimento econômico da China pode cair para 5% ou menos no primeiro trimestre deste ano, devido ao surto de coronavírus, o que pode levar autoridades a adotarem medidas de estímulo ao país. De acordo com projeções de economistas do governo chinês, a doença pode reduzir o crescimento do PIB em cerca de 1 ponto porcentual no primeiro trimestre. O surto matou até agora 132 pessoas e infectou mais de 6.000 no território da China.

“O crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2020 pode ser de cerca de 5%, e não podemos descartar a possibilidade de cair abaixo disso”, disse Zhang Ming, economista da Academia Chinesa de Ciências Sociais, instituto de análise do governo. As projeções são baseadas no pressuposto de que o surto atingirá o pico em meados de fevereiro e terminará no final de março.

A expansão da economia chinesa desacelerou a uma mínima de 30 anos de 6% no quarto trimestre, e analistas disseram esperar que a epidemia vá afetar ainda mais o PIB. Zhang estimou que o impacto sobre a economia chinesa pode ser significativamente maior do que o da Sars, um coronavírus que se originou na China e matou quase 800 pessoas em todo o mundo em 2002 e 2003.

Diversos setores da economia do país já foram impactados pelo surto. Indústrias estão com linhas de produção paradas, comércio estão com as portas fechadas e turismo já registra impacto com companhias aéreas suspendendo voos para o país. Para Zhang, o vírus pode pesar inclusive sobre os empregos, com a taxa de desemprego oficial provavelmente superando 5,3% nos próximos meses.

Em resposta à crise, o governo deve ampliar o suporte, o que pode aumentar o déficit orçamentário anual como parte do PIB para mais de 3% em 2020. O Banco do Povo da China pode reduzir mais a taxa de compulsório dos bancos bem como a taxa de juros.

(Com Reuters)

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