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Copel diz ter agido com transparência no caso Colíder

Por Da Redação
22 set 2011, 18h17

Por Evandro Fadel

Curitiba – A Companhia Paranaense de Energia (Copel) disse hoje ter seguido “a mais pontual e transparente atuação” no trâmite para aprovação de programas e ações a serem implantadas em decorrência da construção da Usina Colíder, no Rio Teles Pires, em Mato Grosso. No entanto, afirmou, em nota enviada à imprensa, que está disposta a reabrir o diálogo para discutir o Plano Básico Ambiental (PBA).

Por atuação do Ministério Público de Mato Grosso e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), as obras foram embargadas e a Copel multada em R$ 1,2 milhão. Em inspeção, as duas entidades disseram ter observado, entre as irregularidades, a ausência de comprovação de acordos com os proprietários das áreas que serão alagadas e a contratação de profissionais sem Anotação de Responsabilidade Técnica. A empresa também não teria acatado decisão judicial que suspendeu as obras, em agosto, por ausência de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

No entanto, a Copel garantiu que apresentou ao órgão ambiental todos os esclarecimentos e informações solicitados. “Razão pela qual entende que o restabelecimento da licença se dará no menor prazo possível”, disse.

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De acordo com a Copel, o PBA foi discutido em audiências públicas, abertas à participação do Ministério Público, prefeituras e população, e aprovado pela Sema. “Todas as etapas exigidas foram e estão sendo rigorosamente cumpridas pela Companhia”, acentuou a nota. “Caso haja alguma proposta para substituição de itens constantes do PBA previamente aprovado, a Copel se prontifica a estudar a alteração das ações, sempre mantendo a mesma equivalência na aplicação dos recursos para os programas sociais e ambientais.”

A previsão é que a usina, cujas obras começaram em março deste ano, entre em operação em 2015, com capacidade de geração de 300 MW. No período de construção devem ser gerados mais de oito mil empregos diretos e indiretos, o que também é alvo de questionamentos por parte do Ministério Público, que acredita não haver estrutura suficiente na região para receber esse número de pessoas.

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