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Copagaz e Itaúsa oferecem R$ 3,7 bilhões pela Liquigás

Petrobras afirmou que esse foi o melhor lance pela subsidiária de gás de cozinha; companhia não dá prazo para conclusão do negócio

Por Reuters Atualizado em 7 nov 2019, 15h42 - Publicado em 7 nov 2019, 14h22

Um consórcio formado por Copagaz, Itaúsa (holding de investimentos do Itaú) e Nacional Gás Butano apresentou uma proposta de 3,7 bilhões de reais para comprar a Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobras, afirmou a petroleira em comunicado nesta quinta-feira, 7.

“A transação ainda será submetida à aprovação pelos órgãos competentes da Petrobras e as etapas subsequentes do projeto serão divulgadas ao mercado tempestivamente”, acrescentou a companhia, sem mencionar prazos.

A negociação da unidade de gás em botijões acontece em meio a um amplo programa de desinvestimentos da Petrobras, que pretende se desfazer de diversos ativos para focar atenções e recursos na exploração de petróleo em águas profundas.

O processo de venda da Liquigás foi iniciado ainda em abril, e no final de agosto a Petrobras já havia informado que Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano tinham feito a melhor oferta, mas sem detalhar.

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A Itaúsa, holding de investimentos que controla o Itaú Unibanco e outras empresas, disse que sua participação na operação se dará por meio de investimento acionário na Copagaz, na qual passará a ter aproximadamente 49% do capital social.

“A Itaúsa, atenta a oportunidades de alocação eficiente de capital, tem intensificado o processo de avaliação de alternativas de investimento e desinvestimento nos últimos anos”, destacou a empresa em fato relevante, acrescentando que o negócio pela Liquigás se encaixa em sua estratégia que busca ampliar a rentabilidade, reduzir de riscos e criar valor de longo prazo.

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A companhia acrescentou que prevê assinatura do contrato de venda ainda neste ano, mas ressaltou que a aquisição não produzirá efeitos em seu balanço no atual exercício social.

Essa é a segunda vez que a Petrobras tenta vender a subsidiária, após um acordo fechado com a Ultrapar no fim de 2016 ter sido bloqueado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em fevereiro do ano passado.

Na ocasião, o órgão de defesa da concorrência defendeu que a operação “traria muitos riscos concorrenciais”, uma vez que a Ultragaz, da Ultrapar, e a Liquigás concentrariam uma grande fatia do mercado total de gás em botijões (GLP).

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A Liquigás, que possui 20 milhões de clientes e cinco mil pontos de venda, teve receita de 5,6 bilhões de reais e lucro líquido de 147,5 milhões de reais em 2018.

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