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Conta de luz vai cair até 30% em São Paulo, diz Aneel

Agência aprovou reajuste no interior do estado por fatores como redução do custo de energia e queda do dólar; tarifas em outros locais devem cair também

Por Da redação
18 out 2016, 17h35

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira reduções acentuadas de tarifas em grandes distribuidoras de energia das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. A decisão inaugura uma tendência declinante para as contas de luz nessas regiões, segundo o diretor da agência André Pepitone.

Na Bandeirante Energia, a redução média será de 23,53% nas tarifas, sendo 19,51% para os consumidores residenciais e 28,64% para as indústrias. As novas tarifas vigoram a partir de 23 de outubro. A Bandeirante pertence ao grupo EDB e atende a 28 municípios paulistas nas regiões do Alto do Tietê, Vale do Paraíba e Litoral Norte.

A CPFL Piratininga, do grupo CPFL, terá uma redução média de suas tarifas de 24,18% – 19,47% para os consumidores residenciais e 30,22% para as indústrias. As novas tarifas vigoram a partir de 27 de outubro. A CPFL Piratininga atende a 1,5 milhão de consumidores em Santos, Sorocaba, Jundiaí e outros 24 municípios paulistas.

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O corte de tarifas anunciado pela Aneel não inclui a capital do Estado, São Paulo. “É uma tendência das distribuidoras das regiões Sudeste e Centro-Oeste”, afirmou Pepitone, quando votava a redução média de 9,53% nas tarifas da goiana Celg-D, empresa controlada pela Eletrobrás, que será oferecida em leilão pelo governo em novembro.

Motivos

Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, há uma tendência de queda de tarifa nas duas regiões por conta de uma combinação de fatores que inclui a redução do preço da energia, em dólares, de Itaipu, junto com a queda do dólar, aliada ao fato de que, neste ano, o montante a ser recolhido a título de Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é inferior ao que foi cobrado em 2015.

Essas duas contas, a do encargo e a de Itaipu, influenciam particularmente no Sudeste e Centro-Oeste do país.
Em fevereiro deste ano, a Aneel aprovou um orçamento de 12,95 bilhões de reais para a CDE, valor 31,5% inferior ao recolhido em 2015 — os valores da CDE são repassados a programas de subsídios a consumidores de baixa renda e projetos de universalização de energia, entre outros.

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Rufino, entretanto, ressaltou que apesar da tendência de reajustes negativos, os próximos não devem ter quedas tão significativas como as das duas empresas paulistas, uma vez que essas reduções foram influenciadas também por componentes financeiros mais específicos, além dos efeitos da CDE e de Itaipu.

Segundo Rufino, a redução da tarifa da Celg “não afeta o interesse dos investidores” pela empresa, que deve ir a leilão em novembro. “Todo mundo sabe simular o cálculo dos efeitos tarifários”, disse, afirmando que os investidores já deviam ter uma previsão de que o reajuste seria negativo.

Além dessas reduções de tarifa, a Aneel aprovou nesta terça-feira uma elevação média de 3,42% nas tarifas da distribuidora CEB, do Distrito Federal. Segundo Rufino, a empresa brasiliense acabou ficando com um reajuste positivo, pois o cálculo deste ano teve impacto do diferimento do reajuste de 2014, que, a pedido da empresa, foi “parcelado” pelos dois anos seguintes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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