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Conta de luz deve subir 9% no interior de São Paulo

Aneel anunciou também aumento de 12% na energia em Mato Grosso do Sul e bandeira tarifária verde para abril em todo o país

Por Da redação
Atualizado em 2 abr 2019, 16h46 - Publicado em 2 abr 2019, 16h14

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 2, um reajuste médio de 8,66% nas tarifas da CPFL Paulista. A empresa atende 4,4 milhões consumidores em 234 municípios do interior de São Paulo.

O reajuste para os consumidores atendidos em baixa tensão será de 8,34%, em média, enquanto o aumento médio para as tarifas de consumidores atendidos em alta tensão será de 9,30%. As novas tarifas passam a valer em 8 de abril. 

Segundo a Aneel, o aumento dos custos de energia influenciou o reajuste, em especial pelo aumento do valor da energia gerada por usinas operadas pelo sistema de cotas e pelo impacto da alta do dólar.

Segundo a agência, já está no índice do reajuste o pagamento dos empréstimos da chamada Conta ACR, que cobriu custos extraordinários com risco hidrológico durante a estiagem de 2014 2014, e dos ajustes em rubrica da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A quitação antecipada Conta-ACR foi anunciada em março e, segundo a Aneel, iria reduzir em 3,7% o valor da conta de luz. Segundo a Agência, o índice de reajuste da CPFL ficou 5,98% menor por causa da medida.  

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As tarifas da Energisa Mato Grosso do Sul (EMS) também serão reajustadas a partir de 8 de abril. Os valores da concessionária subirão, em média, 12,39% para o consumidor. A EMS atende 1,022 milhão de unidades consumidoras localizadas em 74 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul.

Para a cidade de São Paulo e região metropolitana, atendidas pela Enel Distribuição São Paulo, antiga Eletropaulo, a proposta de reajuste é de 6,32%, que passará por audiência pública.  A empresa atende 7,2 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios. A previsão é que as novas tarifas passem a valer em 4 de julho.

Bandeira verde

Ainda nesta terça-feira, a Aneel anunciou que a bandeira tarifária para o mês de abril será verde, sem custo para os consumidores. “Abril é um mês de transição entre as estações úmida e seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). A previsão hidrológica projetada para o mês ainda indica a tendência verificada em março, de recuperação do nível dos reservatórios”, justificou a agência em nota.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada.  O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

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