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Consumo de energia das indústrias cai 5,1% em agosto

Resultado foi puxado pelos setores metalúrgico, químico e automotivo. Somente entre as montadoras paulistas o gasto recuou 12% no último mês

Por Da Redação
29 set 2014, 13h08

O consumo de energia elétrica das indústrias no Brasil caiu 5,1%, para 15.066 gigawatts-hora (GWh), em agosto ante igual período do ano passado, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O resultado foi puxado principalmente pelos setores metalúrgico, químico e automotivo. “Os dados de consumo da indústria confirmam a queda ainda acentuada e de forma disseminada por vários setores, porém com taxas menos negativas que no mês anterior.”

A EPE informou que as montadoras no Estado de São Paulo consumiram 12% menos de energia em agosto, em linha com estatísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) que apontaram queda de mais de 20% na produção de veículos no último mês. Em outros dois Estados com presença do setor automotivo, Paraná e Rio Grande do Sul, o consumo de eletricidade recuou 10% e 14%, respectivamente.

A indústria foi o único setor que mostrou queda no consumo de energia em agosto, já que residências e comércio tiveram alta de 2,4% e 6%, respectivamente.

O consumo de eletricidade como um todo no Brasil recuou 0,1%, para 38.601 GWh, em agosto ante igual período do ano passado. No Sudeste/Centro-Oeste (principal centro industrial do país), houve queda de 1,4%. No Norte, houve retração de 3,8%. Já no Nordeste e no Sul, houve alta de 5,1% e 1,6%, respectivamente.

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Perspectivas – O presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Luiz Eduardo Barata, disse que espera que o ano que vem seja difícil para o setor elétrico. “Os problemas não acabam com as eleições. A nossa expectativa para o ano que vem é que vamos continuar a administrar problemas bastante parecidos.”

A falta de chuvas em 2014 elevou os preços de energia de curto prazo devido ao acionamento de usinas térmicas mais caras, enquanto distribuidoras descontratadas arcaram com fortes gastos no mercado de energia de curto prazo para atender a demanda. Com isso, a CCEE precisou contratar dois empréstimos com bancos para as distribuidoras, que somaram quase 18 bilhões de reais.

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(Com agência Reuters)

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