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Consumo de energia da indústria no Brasil cresce 2,3% em 2011

Por Da Redação
27 jan 2012, 14h10

SÃO PAULO, 27 Jan (Reuters) – O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 3,6 por cento em 2011, para 430,1 mil gigawatts-hora (GWh), em linha com a expectativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mas a indústria registrou crescimento de 2,3 por cento em um ano em que a indústria na região Nordeste retraiu o consumo em 2,9 por cento.

“Este resultado é reflexo, principalmente, da desativação de uma planta da Novelis (alumínio) na Bahia, e da interrupção no fornecimento de energia elétrica no início de 2011, que afetou o restabelecimento da atividade industrial na região por vários meses”, explica a EPE em nota divulgada nesta sexta-feira.

Já a atividade da indústria na região Centro-Oeste significou em um aumento do consumo elétrico de 16,6 por cento por esta classe de consumo na região em 2011, diante da entrada em operação de indústria extrativa mineral em Goiás e também do reaquecimento das atividades dos frigoríficos em Mato Grosso no segundo semestre.

Um aumento de 7 por cento no consumo de energia da indústria no Norte ainda foi impuslsionado pelo bom desempenho no Pará, explicado pelo início de atividades de nova planta industrial do segmento de mineração.

No principal centro consumidor do Brasil, a região Sudeste, o consumo industrial em 2011 cresceu 1,9 por cento, sendo que o Rio de Janeiro sofreu uma retração no consumo indústria de 5,4 por cento já que alguns consumidores deixaram de demandar energia da rede, ao se tornarem autoprodutores.

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Em São Paulo, que concentra a maior parcela da classe industrial, houve aumento de 2,2 por cento no consumo industrial.

Já o consumo elétrico da região Sul cresceu 3,6 por cento, informou a EPE.

OUTRAS CLASSES

O segmento comercial teve a maior expansão no consumo de energia elétrica entre as classes em 2011, com alta de 6,3 por cento para 73,5 mil GWh, diante do desempenho favorável da economia, aumento do rendimento das famílias, queda do nível de desemprego entre outros fatores.

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Já a classe de consumo residencial teve um aumento de 4,6 por cento no consumo para 112 mil GWh em 2011, sendo que o crescimento em dezembro foi mais fraco, de 2,3 por cento ante o mesmo período do ano passado.

“Embora tenha havido o afrouxamento das medidas econômicas já no fim do terceiro trimestre, e o consumidor tenha recuperado parcialmente a confiança na situação econômica, sua resposta à medida de estímulo ao consumo (redução de IPI para eletrodomésticos da linha branca) anunciada no fim do ano não foi imediata”, explica a EPE em nota.

A EPE ainda acrescentou que uma primavera com temperatura mais fresca também contribuiu para o baixo consumo de energia residencial no período.

(Por Anna Flávia Rochas)

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